“A melhor agenda” e os “melhores jornalistas” têm de ser condições essenciais da Rádio Pública, considera Carlos Magno, jornalista e presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Palavras que abriram o segundo dia da 4º Semana da Comunicação, a 8 de Março, no painel “Rádio Pública: antiga e moderna?”.
Para o jornalista Adelino Gomes, o problema das rádios do Estado é existir um atraso de cem anos em relação à consciência do que deve ser o serviço público: relacionar-se com o país, dar atenção às notícias, privilegiar a investigação e não depender das fontes oficiais. “A rádio está numa encruzilhada porque conta poucas histórias e poucos factos”, admitiu João Paulo Baltazar que, em 2015, assumiu o cargo de director de Informação das rádios do grupo RTP. Mas “parte do caminho já está feito”, considera.
O painel, moderado por Carlos Andrade, jornalista e professor das disciplinas de Rádio na Universidade Lusófona, convergiu na certeza de que a Rádio Pública tem de saber articular-se com a era digital para sobreviver. Para Carlos Magno, “se há momento para reinventar a rádio, é hoje.”
Beatriz Costa e Carla Afonso
Beatriz Costa e Carla Afonso
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