quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Heather Brooke's battle to expose government corruption


"Our leaders need to be held accountable", says journalist Heather Brooke. And she should know: Brooke uncovered the British Parliamentary financial expenses that led to a major political scandal in 2009. She urges us to ask our leaders questions through platforms like Freedom of Information requests - and to finally get some answers.



Heather Brooke is a freelance journalist, freedom of information campaigner and professor of journalism at City University London. In 2005, she filed one of the very first requests under the UK's Freedom of Information Act, asking to see the expense reports of Members of Parliament. The request was blocked, modified and refiled, and blocked again...but the years-long quest to view expense documents, and the subsequent investigation, led to 2009's parliamentary expenses scandal. The scandal led to the first forced resignation of the Speaker of the House in 300 years.

Sources: TED; HeatherBrooke.org; The Guardian

Stanislava Antova

Five platforms that could jump-start your freelance career


Freelance journalists have traditionally been on their own when it comes to pitching story ideas. But a growing number of new communities and platforms want to help freelancers thrive in the media marketplace.

Here are five that launched in 2013 that are worth checking out in the new year:

1. Storyhunter has an ambitious mission: to help freelance video journalists tell the world’s most important, untold stories. In addition to providing editorial support, Storyhunter handles sales and distribution, to allow journalists to spend their time making videos. The site is open to talented producers, editors, videographers and documentary filmmakers.

2. Assignmint offers a free online workflow system, which aims to streamline freelancers' work process from pitch to payment. On the site, freelance journalists can arrange assignments and contracts, set up editorial calendars and deal with invoices, pitches, contract information and payments.

3. NewsModo is a platform where freelancers worldwide can sell their stories and pick up assignments, and editors can buy written content and multimedia. Separate from the assignment process, freelancers can upload their own content and set their own prices for it.

4. PitchMe is an online one-stop shop where freelancers can pitch stories, negotiate with editors and get paid on time. The whole process—including pitching, sending messages, signing contracts, filing articles and receiving payment— takes place on the platform.

5. Frontline Freelance Register is an independent entity supported by London's Frontline Club Charitable Trust. The register provides community and financial support to reporters who cover conflicts without the backing of news outlets. It is open to all freelance print, photo, digital, radio and video journalists reporting in conflict zones or outside their own countries.

Sources: Journalism.co.ukIJNet

Stanislava Antova

Morrem dois jornalistas no Rali Dakar


Dois jornalistas argentinos que faziam a cobertura da quinta etapa do Dakar, na Argentina, morreram na quinta-feira, quando o veículo em que seguiam caiu numa ravina, declarou à AFP um responsável da revista Super Rally.

"O carro' caiu a 100 metros de um penhasco e os ocupantes do banco da frente morreram instantaneamente. Os outros foram salvos,'' explicou Francisco Delgado da revista Super Rally.

De acordo com Francisco Delgado  “as vitimas mortais são Daniel Eduardo D'Ambrosio, da cidade de Córdoba, e Agustín Ignacio Mina, de Villa Carlos Paz. O argentino Martín Delgado e o fotógrafo peruano Rodrigo de Quesada, que também estavam no veículo, continuam hospitalizados na cidade de Concepción.”

A equipa, estava a cobrir o evento motorizado sem estar acreditada oficialmente junto da organização. Os motivos que levaram ao despiste da camioneta da Nissan será agora investigado pelas autoridades locais.

Fontes: AutoPortal, ESPN, SMH

Neuza Campina Padrão

RTP e Ministério da Educação criam portal Ensina


A RTP e o Ministério da Educação e Ciência anunciaram, em comunicado, a criação e consolidação do portal de ensino "Ensina", que disponibilizará conteúdos pedagógicos, em formato audiovisual, de diversas áreas para pais, alunos e professores. Este portal dará principal destaque a conteúdos que dêem relevância à língua, cultura e ciência em português.

No inicio o portal vai disponibilizar cerca de 800 conteúdos formativos e pedagógicos, abrangendo áreas como Artes, Português, Ciência, Historia, Filosofia, Cidadania, Educação para os media e Espaço infantil. Em comunicado o Ministério que se trata de um site para "divulgação de conteúdos audiovisuais ligados a diversas temáticas da área da educação e vocacionado para alunos, professores, pais e publico em geral". No portal será também possível encontrar, informação relacionada com a RTP, como "Conhecer a RTP" e "RTP nas escolas".

O acordo entre a RTP e o Ministério é válido por 2 anos, tendo ambas as partas responsabilidade repartida neste projecto, sendo que a RTP apoiará o desenvolvimento de televisões e rádios escolares e o Ministério a divulgação do projecto e das suas iniciativas.

Fontes: Publico, Sol, Diario digital
Imagem: erte

Valter Domingos

Jornalista no exílio explica o sistema de censura na Coreia do Norte


O jornalista norte-coreano, que vive na Coreia do Sul, disse que o lider da Coreia do Norte e assessores "transmitem instruções detalhadas sobre os programas a emitir" na televisão estatal KCTV.

Chang Hae-Song
Fonte: Jornal de Negócios
O sistema de propaganda norte-coreano nada deixa ao acaso, os conteúdos "são sujeitos a três filtros de censura: interna, estatal e à posteriori" disse Chang Hae-Song, que durante vinte anos trabalhou no canal KCTV.

Chang Hae-Song disse que "Fui enviado para um campo de trabalho por escrever o nome do lider com erro". Ainda explicou que  Pyongyang transmite conteúdos estrangeiros ignorando quaisquer direitos de autor.

De acordo com a RTP,  os media da Coreia do Norte são todos controlados pelo governo.Sendo que os jornalistas norte-coreanos  têm acesso "à informação sobre o que se passa no estrangeiro, mas têm que a falsear", para poder esconder os progressos económicos em outros países.

Chang Hae-Song colaborou com os serviços secretos e hoje preside ao centro de escritores norte-coreanos no exílio. Acredita que muitos jornalistas norte-coreanos "têm consciência de que a Coreia do Norte já não é socialista, mas uma monarquia feudal."

Mariana Martinho

Padres e jornalistas com licença de porte de arma


Jornalistas aprendem a disparar num campo de tiro nas Filipnas
A nova lei entra em vigor este mês nas Filipinas, permitindo a profissionais que exercem actividades de risco o uso de armas para se protegerem. Médicos, padres, jornalistas e contabilistas filipinos, a partir deste mês, tem a possibilidade de ter licença de uso e porte de arma, numa lei que promete gerar controversia.

Aprovada em 2013, a nova lei vai permitir a profissionais de sectores muito variados (enfermeiros, engenheiros, banqueiros e advogados estão também incluídos) e considerados de risco eminente, o poder de carregarem consigo pequenas armas de fogo enquanto estiverem fora de casa e no trabalho. Para que a licença de uso e porte de arma seja aprovada, os profissionais dos sectores em questão terão de realizar testes psíquicos e de despiste de drogas e provar que não têm qualquer condenação superior a dois anos de prisão.

No que diz respeito aos jornalistas, a introdução desta lei pode até trazer boas notícias. Tendo em conta o índice (de 2002 a 2011) do Comité de Protecção de Jornalistas, as Filipinas são o terceiro país em que pelo menos cinco jornalistas morrem e o Governo falha na captura e acusação dos assassinos. Num país com milhares de armas não registadas, as autoridades filipinas acreditam que esta nova lei poderá trazer alguma regulação às armas.

"Os padres devem ser homens de paz, não de guerra", disse o bispo José Oliveiros, ao jornal da "União Católica Asiática". De acordo com a notícia divulgada pelo Expresso, quando nem todos estão satisfeitos os padres são os maiores críticos, e a sociedade precisa de paz e não de mais violência.

Alícia Maravilha

A new crowdfunding platform for journalists


Contributoria aims to create crowdfunding community for high quality journalists. A new site funded by Guardian Media Group, is an attempt to build an open community that allows journalists to collaborate on and crowdfund high quality journalism.

There have been a number of attempts to bring crowdfunding to journalism over the past several years, including a venture called Spot us or NewAssignment and some high profile journalism projects that have launched on Kickstarter. But while some or all of these have been successful at funding journalism or individual journalists, none have created a vibrant community for writers to collaborate in addition to helping them get paid. This is what they are trying to build with Contributoria.

While the site is geared towards journalists and writers, membership in the community is open to anyone – its free while the site is in beta, although a fee will be involved at some point. Writers submit their proposals and the fee they would like to receive, and then they seek support in much the same way a Kickstarter project does. Although, there are no rewards for different levels of support the way there are with some platforms.

In addition to the funds contributed by members, potential sources of revenue include allowing advertisers or media companies to sponsor a piece of journalism, or to contribute money towards the pool of financing – as well as potential licensing feels for finished pieces. The one thing Contributoria plants to avoid is advertising, because that would make the site less appealing for members.

Emphasis on community and collaboration is one of the things that makes Contributoria different from other attempts at crowdfunding  journalism. Whether Contributoria can become a viable alternative for journalists, remains to be seen.

Lea Kaplja

Sources: IjNet, the Guardian

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Grupo Leya deixa de publicar Saramago


Os livros de José Saramago já não vão ser mais publicados pelo Grupo Leya. A fundação José Saramago não descarta a hipótese de ser a mesma a publicar a obra do Nobel português, mas José Sucena disse ao Jornal Público que no início da próxima semana deverá anunciar a nova editora. Até lá estão em contacto com "várias editoras".

O jornal Record deu a noticia que os livros de Saramago deixarão de ser publicados pela editorial Caminho e replica o comunicado da Leya que afirma que "As herdeiras de José Saramago e a Editorial Caminho informam que não foi possível chegar a acordo sobre as condições contratuais que permitiriam continuar a publicar, nesta editora, a obra do escritor. Cessa, por isso, nesta data, a parceria iniciada há 35 anos, com a publicação de A Noite (1979)".

Em declarações ao site TVI24, José Sucena, curador da fundação José Saramago descarta preocupação e afirma "José Saramago, de modo nenhum, fica sem editora em Portugal. Estamos a analisar as diversas hipóteses que se estão a perspectivar, de há um tempo a esta parte, e esperamos encerrar as negociações até meados da semana que vem".

Ariana Martins e Cátia Esteves

domingo, 12 de janeiro de 2014

Repórter turco é libertado na Síria, após 40 dias sequestrado


Jornalistas demonstraram contra raptos de jornalistas na Síria. Foto: Today's Zaman
Bunyamin Aygun, do jornal “Milliyet” foi o mais recente caso de rapto, na Síria. O jornalista desapareceu quando foi entrevistar o líder rebelde do grupo jihadista. De acordo com o jornal sírio "Today's Zaman", os responsáveis pelo sequestro seriam do Estado Islâmico no Iraque e Levante, ligado à Al Qaeda.

Centenas de jornalistas turcos manifestaram-se este sábado, em Istambul, para denunciar o desaparecimento de dezenas de colegas que cobriam o conflito na Síria. Os manifestantes, para além de fazer pressão sobre o executivo para obter a libertação de Bunyamin, também apelaram às várias fações sírias, para que estas libertassem todos os jornalistas em cativeiro. Jornalistas mostraram o seu descontentamento, em Istambul e exigiram a libertação do repórter e fotografo turco, que estava sequestrado há 40 dias.
O jornalista Can Ertuna disse que, neste momento, 30 colegas de vários países “estão dados como desaparecidos na Síria. Bunyamin é apenas mais um. Desde o último ano e meio, muitos jornalistas têm medo de ir à Síria, porque já não existe qualquer segurança."

O Instituto Internacional da Imprensa diz que a Síria é o país mais perigoso do mundo para os jornalistas. Em 2013, 16 repórteres foram mortos no exercício da profissão. Segundo a organização "Repórteres Sem Fronteiras", 27 jornalistas perderam a vida na Síria desde o início do conflito, em março de 2011.

Ana Rita Soares e Carolina Sá Pereira

New York Times pode ser comprado por milionário chinês


O milionário e filantropo chinês Chen Guangbiao, uma das 400 pessoas mais ricas da China, mais famoso pelas suas campanhas publicitárias do que propriamente pela sua fortuna, afirmou que está em vias de comprar o jornal norte-americano New York Times.

Cheng Guangbiao diz que quer comprar o New York Times
Chen Guangbiao detém uma fortuna estimada em 608.2 milhões de euros (5.000 milhões de yuan) e anunciou que um dos seus maiores desejos é comprar o New York Times, para que o jornal seja "mais objectivo" acerca da China.

De acordo com o artigo "Tenciono comprar o New York Times, por favor não tomem isto como uma piada" publicado no Global Times, o milionário chinês referiu que "o meu capital é limitado mas persuadi um empresário de Hong Kong a contribuir com 600 milhões de dólares (442 milhões de euros) para esta causa. Não hesitarei em arriscar a banca rota se puder comprar o jornal". Pelas contas de Chen Guangbiao, o valor do jornal norte-americano ronda os 1.000 milhões de doláres (736,3 milhões de euros).

O porta-voz do New York Times, questionado sobre as intenções do milionário chinês, disse que o jornal "não comenta boatos". O acesso ao jornal norte-americano na China está bloqueado desde Outubro de 2012, após uma publicação dos resultados da investigação da fortuna acumulada por familiares do então primeiro-ministro chinês Wen Jiabao.

"Acredito que a aquisição (do NYT) aumentará a tiragem do jornal e o número de leitores, e atrairá mais publicade, injectando um novo vigor no negócio" escreveu Chen Guangbiao.

Alícia Maravilha e Mariana Martinho

How journalists can ensure data security


Finding ways to keep journalists and their data secure must be a high priority, as information can easily fall into the wrong hands. To that end, the Freedom of the Press Foundation started a crowdfunding campaign to finance four new tools that can help keep journalists' data safe.

Many journalism investigations start with tips delivered through email, text message or other digital means. SecureDrop is a vault where sources can share information with journalists anonymously, with other words, is a submussion system where whistleblowers can submit documents and tips securely.

Four tools being developed by proven security experts make up the foundation's collection of programs for encryption:

  • Tails is an operating system that you can launch by plugging a USB drive, SD card or DVD into a computer.
  • LEAP Encryption Access Project concentrates on creating secure connections for email. Standard email clients connect to a local proxy and LEAP takes over all the encryption services, enabling the service provider to encrypt all incoming messages so only recipients can read them.
  • RedPhone/TextSecure are two tools created by Open WhisperSystems that create safe passage for communication via mobile phone. Red Phone automatically encrypts phone calls from Android phones, and TextSecure encrypts text messages. Both tools work behind the scenes on your phone so as not to interrupt normal workflow.
  • Tor Project is an organization that aims to support greater digital security for everyone through a number of projects. Journalists often use the Tor Browser Bundle, enabling them to browse the Internet without leaving a trace of web activity or revealing their location. It's free, open-source and available to Windows, Mac, Linux/Unix and Android users.

  • Sources: PSB MediaShift, IJNet

    Lea Kaplja e  Stanislava Antova

    David Dinis nomeado diretor do novo jornal digital, o “Observador"


    Jornalista David Dinis, diretor do novo jornal digital o "Observador"
    O jornalista David Dinis, que era até agora editor de política do semanário “Sol”, será o diretor do novo jornal digital, o “Observador”, que tem o primeiro semestre de este ano como data prevista de lançamento. Já existem mais nomes confirmados no novo diário digital, tais como os de José Manuel Fernandes, antigo diretor do jornal "Público”, como 'publisher', do historiador Rui Ramos, como coordenador do Conselho Editorial e o de Diogo Queiroz de Andrade, como diretor criativo.

    O “Observador” tem atualmente um conjunto de investidores de doze pessoas, segundo o jornal Expresso. Entre os investidores destacam-se António Carrapatoso, atual presidente da Fundação Vodafone, Alexandre Relvas, presidente da Logoplaste, João Talone, António Pinto Leite, Filipe de Botton e Luís Amaral que é um empresário que se encontra na Polónia onde é o detentor da maior empresa grossista do país, a Eurocash, e será o maior accionista individual do novo jornal digital.

    O novo jornal já tem uma página online que serve de apresentação, em que se descreve como “independente, fruto de um novo grupo de comunicação que é 100% português e tem visão global”. Também se apresenta como “um meio de comunicação digital que nasce sem os condicionamentos do papel e assume o seu caráter inovador.”

    Na página que já colocou online, o “Observador”, também divulga que procura pessoas que queiram trabalhar no jornal, deixando uma nova página em que apresenta quais os recursos necessários para puder trabalhar no mesmo. 

    Fonte da Imagem: Link

    André Pacheco e Tiago Bolegas

    Observador é o novo jornal digital

    David Dinis foi editor de política no Sol.
    O Observador é o novo jornal digital diário, com previsão de lançamento no primeiro semestre deste ano. Assume-se como "um meio de comunicação digital que nasce sem os condicionamentos do papel e assume o seu caráter inovador" sendo um projeto "100% português".

    David Dinis assume o cargo de diretor, José Manuel Fernandes, antigo diretor do Público, como «publisher» e junta uma equipa de mais 12 pessoas. O primeiro diretor do Público, Carlos Moreira da Silva, também fará parte do projeto, no papel de investidor.

    «Acho que o projeto do José Manuel Fernandes e da equipa dele têm uma visão diferente» com o objetivo de «ser online e ter opinião» afirma Moreira da Silva. 

    A necessidade de um diário de referência independente e financeiramente sustentável foram as principais razões da criação deste projeto. O formato digital foi uma das apostas mais consensuais, devido à estrutura de custos mais ligeira que lhe estará associada.

    Fontes: TVI24
    Imagem: Público

    Daniel Morgado e Diana Tavares

    quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

    Portugal com menos Jornais e Revistas


    Entre o fim de 2011 e o mês passado, Portugal perdeu 221 publicações
    Foto: SOL
    Os orgãos de comunicação social portugueses têm vindo a publicar cada vez menos e, desde o fim de 2011 e até a Novembro desde ano, encerraram 221 publicações periódicas em Portugal. Segundo a ERC - Entidade Reguladora para a Comunicação Social,- a 29 de Novembro existiam 2388 publicações periódicas inscritas, um número que diminuiu face ao final de 2011. Nessa altura, encontravam-se inscritas 2609 e, no ano de 2012, registou-se um novo decréscimo, com um total de 2465 publicações.

    Ainda de acordo com a ERC, só em 2013 surgiram 139 novas inscrições. Contudo, apenas 69 permanecem com publicações activas e 58 são provisórias, dispondo apenas de 90 dias para publicar o primeiro número.

    Relativamente ao mercado televisivo, apenas a SIC Caras, do grupo Impresa, e o canal + Novelas (canal temático de séries e novelas de cariz internacional) obtiveram autorizações concedidas pela ERC para emitir.


    Tania Cabral e Neuza Campina Padrão

    terça-feira, 7 de janeiro de 2014

    Forbes em Português


    Edição especial da revista Forbes
    A revista norte-americana Forbes anunciou na quarta-feira passada o lançamento de uma nova edição a ser distribuída em Portugal e nos países africanos de língua portuguesa (PALOP). A publicação será feita em parceria local com a ZAP Publishing, uma subsidiária da Finstar, empresa também responsável pelo operador de televisão angolano ZAP.

    A maioria dos conteúdos da revista bimensal serão produzidos localmente sendo, contudo, complementados com os conteúdos da Forbes norte-americana. A revista prevê o seu lançamento no segundo semestre do próximo ano, será distribuída em Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e na Guiné-Bissau. A Forbes é uma revista norte-americana sobre negócios e economia e que teve a sua primeira edição em 1917.

    No início de Dezembro, esta publicação revelou o “ranking” dos melhores países para fazer negócios. Nesta lista, a Irlanda surge na primeira posição como o melhor país para fazer negócios e Portugal surge na 20ª posição à frente de países como o Luxemburgo, a Alemanha, o Japão e a Espanha.

    Também no início deste mês o editor executivo da revista norte-americana, Steve Forbes aconselhou Portugal a "livrar-se da troika" para não correr o risco de um segundo resgate. Jorge Pereira, da ZAP, mostra-se satisfeito com esta iniciativa por parte da Forbes e afirma que o objectivo da publicação é tornar-se “na revista de negócios número um em Angola e nos países africanos de língua portuguesa”.

    Imagem: Fonte

    André Moleiro e Mafalda Martins

    segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

    Séries televisivas são uma droga forte


    Séries Televisivas causam dependência 
    A empresa Neuromarketing Labs concluiu num estudo que os “doentes” de séries sentem os mesmos sintomas de dependência que os viciados em drogas. 

    O relatório feito pela empresa assegura que programas televisivos como The “Walking Dead”, “Breaking Bad”, “A teoria do Big Bang” ou a “Guerra dos Tronos” são alguns dos programas que causam a “doença”.

    Estes programas criam no telespectador sintomas físicos como suores, pulsação acelerada e descida da temperatura do corpo.

    O corpo do telespectador, quando assiste a uma destas séries, cria um conjunto de hormonas que têm um efeito sedativo. O cérebro humano normalmente prefere séries que despertem sentimentos positivos ou negativos, e por esta razão necessita de algo que contrarie de imediato esse resultado.

    Joana Mendes

    Jornalista português nomeado chefe do gabinete de imprensa da UEFA


    Pedro Pinto foi nomeado chefe do gabinete de imprensa
     e porta-voz oficial da UEFA
    O jornalista Pedro Pinto foi na quinta-feira nomeado chefe do gabinete de imprensa e porta-voz oficial da UEFA, segundo a informação disponível na página oficial da FPF (Federação Portuguesa de Futebol). O jornalista português foi "pivot" do noticiário desportivo da cadeia de televisão norte-americana CNN e apresentou algumas vezes as iniciativas da UEFA e do futebol em geral.

    Foi na reunião do Comité Executivo da UEFA, em Bilbao, Espanha que Pedro Pinto foi nomeado. Fernando Gomes, presidente da FPF, analisou a evolução dos preparativos para o Campeanato da Europa 2016 que irá decorrer em dez cidades francesas, durante os meses de Junho e Julho de 2016. Fernando Gomes é também membro do grupo de coodernação do Euro 2016 SAS, orgão que planeia a organização da competição em solo gaulês. Durante a reunião do Comité em Bilbao foi também aprovada uma resolução para combater a viciação dos resultados e Baku, no Azerbeijão, foi o lugar escolhido para a próxima final da Taça UEFA de futsal.

    De acordo com o Expresso, o secretário-geral do organismo, Gianni Infantino, disse que o profissional de comunicação, Pedro Pinto, vai a partir de Janeiro do próximo ano assumir responsabilidades ao nível da "coordenação da comunicação institucional, particularmente ligada ao presidente da UEFA".

    Alícia Maravilha e Mariana Martinho

    domingo, 5 de janeiro de 2014

    Vítima de violação e dois jornalistas foram condenados no tribunal Somali


    Tribunal Somali condena jornalistas por assunto tabu.
    Foto: IslamicStory
    Um tribunal da Somália condenou no dia 9 deste mês uma jornalista, alegadamente vítima de violação, e dois jornalistas que noticiaram o caso, a pena de prisão. A razão da sentença foi por "denúncia caluniosa" e "insultos às instituições do Estado".

    A vítima de 19 anos acusou os dois colegas de a terem violado. A jornalista foi condenada a seis meses de prisão por "denúncia caluniosa", anunciou o juiz Hashi Elmi Nur.

    O entrevistador, Mohamed Bashir foi condenado a seis meses de prisão, pelo mesmo crime. O diretor da estação de rádio independente Radio-Shabelle foi condenado a um ano de prisão por "insultos às instituições do Estado".

    Avançou o Jornal de Notícias, "o diretor da Rádio Shabelle Abdimalik Yusuf foi considerado culpado de ofensa às instituições do Estado. O jornalista Mohamed Bashir foi declarado culpado de denúncia caluniosa e de falsas acusações de violação", declarou o juiz Hashi Elmi Nur.

    O magistrado disse que "Fadumo Abdukadir Hasan, que mentiu a respeito das acusações de estupro, foi condenada a seis meses com suspensão da pena", a respeito da vítima da suposta violação.

    Os jornalistas condenados têm a possibilidade de sair sob fiança de cerca de um dólar por dia de detenção, ou seja, 365 e 182 dólares (265 e 132 euros, respetivamente), decidiu o tribunal.

    A violação é um tema tabu na Somália e a divulgação do delito é um assunto sensível no país. Este novo caso é o mais recente de condenações a vítimas de violação e jornalistas pela divulgação dos crimes.

    Ana Rita Soares e Carolina Sá Pereira

    Dois jornalistas espanhóis foram raptados na Síria


    Foto: Diário de Notícias
    O diário espanhol El Mundo anunciou na terça-feira o rapto do jornalista Javier Espinosa e do fotógrafo Ricardo Garcia Vilanova por um grupo ligado à Al-Qaeda, na Síria. Os dois jornalistas do "El Mundo" foram sequestrados no norte da Síria a 16 de setembro e desde há um mês que não há notícias sobre o paredeiro dos mesmos.

    Os dois repórteres foram capturados no momento do checkpoint de Tal Abyad, na província de Raqqa. Avançou o jornal Público que os jornalistas "estavam determinados a contar a história do povo sírio e da crise humanitária do país", indicaram os seus familiares, num comunicado citado pelo jornal.

    Em conferência de imprensa, o diretor do jornal, Pedro J. Ramírez, disse que os dois repórteres estavam vivos até há cerca de um mês. Porém, não se sabe se os sequestrados ainda os mantém em cativeiro, alega o Jornal de Notícias.

    O diário El Mundo considera os contactos indiretos com os sequestradores a razão para que só agora a notícia tenha sido divulgada, uma vez que os raptores não pediram resgate. Os jornalistas foram levados juntamente com quatro membros do Exército Livre da Síria que foram libertados 12 dias depois.

    “O Javier e o Ricardo deslocaram-se dezenas de vezes à Síria para documentar os crimes de guerra, arriscando as próprias vidas. Não são os vossos inimigos. Peço, por isso, que honrem a revolução que eles protegeram e que os libertem”, afirmou Monica García Prieto, jornalista e mulher de Javier Espinosa, correspondente do El Mundo.

    Ana Rita Soares

    "O jornalismo (que temos) é útil à democracia?"


    Miguel Poiares Maduro
     Foto: Diário de Notícias
    O jornalismo esteve em discussão na Casa da Música, no dia 4 de Dezembro no Porto,  data que marcou o encerramento das comemorações dos 40 anos do Expresso. Este debate contou com as participações de Rui Rio, Poiares Maduro, Pacheco Pereira e Miguel Sousa Tavares.

    A celebração teve por tema "O jornalismo (que temos) é útil à democracia?". Do programa também constaram os desafios dos media na atualidade, a função de informar o público e o papel na democracia.

    O ex-presidente da Câmara do Porto Rui Rio discursou sobre a atuação da comunicação social em Portugal. O ex-presidente alega que o jornalismo "cumpre o seu papel" mas "não cumpre da forma como devia" sendo "um dos responsáveis da degradação do regime democrático em Portugal", avança o Diário Digital.

    O ministro Miguel Poiares Maduro disse que os jornalistas são os editores da democracia. Poiares Maduro acrescentou que a democracia está a enfrentar vários desafios na atualidade e realçou o papel da comunicação social na melhoria da "conversa democrática".

    Por sua vez, Sousa Tavares, defendeu que a "comunicação social é das atividades mais escrutinadas". O jornalista inverteu a temática, ao questionar se "a democracia que temos é útil ao jornalismo que temos".

    Ana Rita Soares

    Canais generalistas apresentam 2129 horas de Televendas


    http://www.alojaemcasa.tv/
    "A Loja em Casa" é o espaço publicitário
    mais popular dos canais generalistas.
    Foto: A Loja em Casa
    As televendas são um género publicitário que cada vez mais ocupa as grelhas dos canais generalistas da televisão portuguesa. Só no ano passado, a RTP1, a SIC e a TVI dedicaram 2129 horas a emitir publicidade de produtos comerciais.

    De acordo com a informação disponibilizada pela ERC – Entidade Reguladora para a Comunicação Social –, a SIC foi o canal que mais televendas transmitiu, ao oferecer aos telespectadores 857 horas na sua grelha de programação, o que devidamente contabilizado, resulta em cerca de 36 dias. A RTP1 destaca-se também com o total de 724 horas (mais de 30 dias) e, por último, surge a TVI, com 548 horas transmitidas de televendas (quase 23 dias).

    Segundo a ERC, os blocos publicitários destinam-se a emitir “mensagens difundidas diariamente fora dos intervalos comerciais” e são "incluídos nas grelhas do anúncio da programação em espaço próprio, no período da madrugada”; o que faz com que as televendas não entrem nas contas do espaço publicitário que os canais generalistas podem ter por lei.

    De referir que a RTP1 é a estação com o período de tempo mais limitado, sendo-lhe permitida a transmissão de apenas seis minutos de publicidade por cada hora de transmissão. Já as estações privadas, SIC e TVI, têm direito a emitir doze minutos por hora.

    Fontes: Correio da Manhã, Novidades TV

    Tânia Cabral Pinto e Milene Rogado

    Jornalistas espanhóis raptados na Síria


    Javier Espinosa, jornalista do El Mundo, e o fotógrafo Ricardo Garcia Vilanova, foram raptados no passado dia 16 de Setembro, pelo estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) na Síria. Segundo o El Mundo, o rapto aconteceu na província de Raqqa, junto à fronteira com a Turquia e até ao momento não se sabe o seu paradeiro.

    Ambos os jornalistas acompanhavam um grupo de rebeldes, que combate o regime de Bashar al-Assad, e desta forma realizavam uma reportagem sobre o impacto da guerra sobre o povo sírio e a crise humanitário que este atravessa. Em comunicado o jornal, El Mundo revelou que apesar das dificuldades, os repórteres "estavam determinados a contar a história do povo sírio e da crise humanitária que este enfrenta".

    Segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras, cerca de 27 jornalistas perderam a vida na Síria e mais de 60 estão desaparecidos ou reféns, sendo que muitas famílias optam por não comunicar o desaparecimento de forma a não mediatizar a situação.

    Fontes: Publico, Dn, TVI24, RR
    Imagem: Euronews

    Jornalista da SIC premiado em Itália


    O jornalista recebeu o prémio em nome da equipa.

    Joaquim Franco, jornalista da SIC, foi premiado em Itália com o segundo lugar no prémio "Giuseppe De Carli".

    A Grande Reportagem SIC apresentada pelo repórter chama-se "Arquivo Secreto Vaticano", com imagem de Manuel Ferreira e edição de imagem de Ricardo Sant'Ana, e foi emitida dia 2 de Setembro de 2012 e publicada no jornal Expresso.

    Num trabalho inédito para a televisão portuguesa, com entrevistas a investigadores e historiadores, portugueses e italianos, a SIC foi autorizada a entrar num dos mais bem guardados arquivos do mundo.

    O júri elogiou a reportagem como sendo "construída com rigor científico e jornalístico", permitindo uma "viagem fascinante" ao Arquivo Secreto do Vaticano.

    O Prémio destina-se a trabalhos jornalísticos sobre informação religiosa na imprensa escrita, rádio, televisão e digital.

    Fontes: Diário de Noticias (Imagem); A Televisão e SIC

    Daniel Morgado e Diana Tavares

    The best way to read: eBooks or books


    Today eBooks are a phenomenon that have been completely absorbed by our society. Over 80% of the people read in digital format. Since 2010 the sale of ebooks and tablets has increased tremendously due to lower prices of these eReader, and consumption is expected to continue to grow.

    Electronic books offer many advantages that have helped their success. They are small, handy, easy to carry around, and let you download books for free. Also, manufacturing has a much smaller environmental impact.

    However, many experts agree that it's more complicated to read an eBook than to read a printed book. The physical book provides a greater sense of control than the eBook, not only in understanding the text, but also in placing ourselves mentally in it.

    Furthermore, a study conducted by the "Pew Research Center" has determined that young people under 30 still prefer reading on paper. In contrast, those who are older opt for digital reading. Something surprising since it is usually young people who adopt technological innovations first.

    Other disadvantages of the eReader is the required knowledge for using the technology, however minimal, the battery doesn't always have charger for charging. And most importantly: not all books have been digitized.

    For more information:
    - Older than 55 years and eBooks
    - Youth and children and eBooks

    Amanda Rotger Salvá e Ángela Redondo Castellanos

    Nuno Matos, João Diogo e Alexandre Afonso, os heróis da Guiné- Bissau


    Os 3 jornalistas em uma das muitas fotos que tiraram com o povo guineense
    Os jornalistas Nuno Matos, João Diogo e Alexandre Afonso, que fazem parte da equipa da rádio e de desporto da RTP, foram recebidos na semana passada em ambiente de grande euforia na Guiné Bissau. Os três profissionais portugueses viajaram para este país a convite de um empresário de futebol local.

    Quarta- Feira, no espaço juvenil Lenox, Nuno Matos e Alexandre Afonso, a pedido das cerca de mil pessoas presentes no local improvisaram o relato de um jogo com um jornalista guineense. Os dois locutores tiraram várias fotografias aos jovens guineenses durante a visita ao espaço para ficar como recordação.

    Já na Quinta-Feira, em Mansoa, os jornalistas portugueses foram homenageados e surpreendidos. As suas próprias vozes do relato do jogo Suécia- Portugal foram ouvidas, num sistema de som que foi montado no estádio Corca Sow. Cada vez que se ouvia o relato dos três golos de Cristiano Ronaldo nesse jogo, os locutores eram aplaudidos de forma intensa, em particular Nuno Matos, que como se sabe foi a voz principal nos relatos dos golos, relatos esses que inclusive foram falados e vistos no mundo inteiro.

    Os jornalistas regressaram ainda Quinta-Feira a Portugal, trazendo grandes recordações e momentos que nunca esquecerão. Nuno Matos afirma que trouxe a Guiné- Bissau no coração e que vai falar do povo de este país nos seus relatos, que o mesmo o surpreendeu com a paixão que tem pelo futebol. Também João Diogo reagiu a esta demonstração de carinho por parte dos guineenses de forma emocionada, afirmando também ele que trouxe a Guiné- Bissau no coração e que estas recepções em outros países deixam-no muito orgulhoso e demonstram que o trabalho que realiza é bem feito.

    Fonte da imagem: Link

    André Pacheco e Tiago Bolegas

    World Press Photo altera regras para as próximas edições


    Foto vencedora do World Press Photo 2012
    A organização World Press Photo decidiu alterar as regras das próximas edições do concurso. Esta decisão foi tomada com base nas acusações de “retoques excessivos” de que foi alvo a fotografia vencedora deste ano.

    De acordo com o British Journal of Photography, a World Press Photo não está disposta a correr riscos no que toca à edição das fotografias deste ano. A fotografia de Paul Hansen que ganhou o prémio no ano passado, causou sérios problemas à organização, forçando-a a abrir um inquérito conduzido por especialistas forenses.

    O inquérito acabou por considerar a fotografia legitima e não uma montagem. No entanto, os especialistas forenses chegaram á conclusão que a fotografia de Hansen foi muito “retocada”. Esta conclusão, em conjunto com as acusações feitas às fotografias vencedoras de parecerem “posters de filmes”, convenceu a organização a implementar algumas alterações às regras para o próximo ano, confirmou Michiel Munneke, diretor do World Press Photo.

    “Nós avaliamos as regras e protocolos do concurso e tentámos fazer alterações de modo a criar mais transparência”, disse Munneke em comunicado. “Iremos anunciar mais detalhes quando as candidaturas ao concurso do próximo ano abrirem”, acrescentou. Segundo Munneke, o mais importante é que a organização “consiga confiar na integridade e no profissionalismo dos fotógrafos participantes.”

    Imagem: Fonte

    André Moleiro e Mafalda Martins

    Should journalists work for free?


    Should journalists work without being paid? It's an issue that's been touched on many times before, but that's still relevant today when many interns and aspiring journalists are willing to offer free labor (or feel like they must) just to get a foot in the door.

    The BBC College of Production recently organized a Twitter chat around the topic, with BBC Academy's Simon Wright taking questions about the pros and cons of working to get a leg up in an increasingly competitive industry.

    "Having a place where you can build experience and be supported is really important. Otherwise it will be a waste of your good will and enthusiasm, and your employer’s time," Wright tweeted. "Above all it’s a learning activity – you shouldn't be there to fill a ‘real’ job role on the cheap."

    Wright's cautionary advice rings true when many interns and volunteers have to choose for themselves where to draw the line between gaining a valuable experience and allowing news outlets to take advantage of them.

    Sources: Journalism.co.uk, Twitter, BBC

    Stanislava Antova and Lea Kaplja

    Sasa Vucinic: Why we should invest in a free press


    A free press - papers, magazines, radio, TV, blogs - is the backbone of any true democracy (and a vital watchdog on business). Sasa Vucinic, a journalist from Belgrade, talks at a TED conference about his new fund, which supports media by selling "free press bonds."



    Sasa Vucinic's Media Development Loan Fund applies venture-capital principles to create a sustainable free press in developing nations and countries emerging from repressive regimes.

    Sources: TED, Changing the Present

    Stanislava Antova