domingo, 27 de novembro de 2011

Festival Luso-Brasileiro abre as suas portas no dia 4 de Dezembro


A 15º edição do Festival de Cinema Luso-Brasileiro decorre entre 4 e 11 de Dezembro, com um arranque dedicado a António Carlos Jobim. O objetivo deste ano é conseguir um contraponto entre autores consagrados e novos valores de cinematografias portuguesas e brasileiras.

A própria organização diz que o certame procura apresentar "propostas da mais pura ousadia em contacto direto com a segurança narrativa dos mestres", numa "mistura feliz que procura a abrangência de públicos".

O filme "A Música segundo Tom Jobim", do realizador Nelson Pereira dos Santos - convidado de honra no festival -, protagonizará a abertura do Festival. O realizador pertence ao movimento do Cinema Novo Brasileiro, e tem nas suas costas títulos como "Rio 40 Graus" e "Vidas Secas".

Por sua vez, o encerramento do certame caberá ao filme "As Canções", do realizador Eduardo Coutinho, autor de "Cabra Marcado Para Morrer". É considerado o mais influente documentarista brasileiro com a filmografia "mais sólida" na produção do seu país.

Entre a exibição de "A Música segundo Tom Jobim" e a apresentação de "As Canções", a 15º edicção reparte-se por dois eixos estruturantes: a competição e os seus programas paralelos.

Estarão a concurso seis longas-metragens e 30 curtas, distribuidas em partes iguais por autores de Portugal e do Brasil. Nas longas-metragens participará o conhecido Karim Ainouz, o cineasta mais premiado em Santa Maria da Feira, e nas curtas destacará a presença de Michael Wahrmann, que venceu a edição de 2010 com o filme "Oma".

Quanto à restante programação do festival, destaca-se ainda uma homenagem póstuma a Pedro Hestnes (feita por vários realizadores que trabalharam com esse ator português) e uma retrospetiva sobre o brasileiro Gustavo Spolidoro, que, no início da sua carreira, "nutria um gosto muito particular pela construção de ficções em plano sequência" e entretanto "migrou para o documentário".

Os principais protagonistas da secção "Sangue Novo" serão Carlos Conceição ("Docs") e Gonçalo Tocha ("É na Terra não é na Lua").



Fontes: Diário Digital/Lusa, Cine-Clube da Feira (Santa Maria da Feira)

Ignacio Mallebrera Pisa

sábado, 26 de novembro de 2011

José Manuel Fernandes afirma que governo deve ter pouco espaço para intervir na RTP


O jornalista e membro do grupo de reflexão do serviço público José Manuel Fernandes considerou que é necessário haver presença do Estado na RTP mas com limites, no debate "O Futuro da RTP: Informação ou Propaganda?".

Fernandes acredita que para se garantir liberdade e o pluralismo na RTP é preciso assegurar "mais operadores e mais pontos de vista". "Não acredito numa intervenção garantido abstractamente um pluralismo medido ao milímetro" sublinha.

Para o jornalista acreditar num pluralismo puro é fachada. Ainda para mais porque as pessoas "acedem à informação" que está "cada vez mais pulverizada" e "menos dependente dos meios de informação tradicionais." "Estou atento ao que se está a passar e levei isso em conta" afirma José Manuel Fernandes.

No debate sobre o futuro da RTP, Azeredo Lopes lançou a polémica quando afirmou que é lamentável o português em que o relatório está escrito. Para o ex-presidente da ERC não compreende a "lógica discursiva do documento" porque há "contradições flagrantes". Vai mais longe e afirma que não consegue "perceber quem escreveu o quê e quem escreveu". Azeredo Lopes deu como exemplo o erro em considerar um CD um Media ou a confusão entre Governo e Estado, para além de erros históricos existentes no relatório.

José Manuel Fernandes não reagiu bem e considerou inaceitável acusarem o grupo de ignorantes. Acusou Azeredo de ter dito "preconceitos sobre o serviço público" e realçou que o relatório têm conclusões de consenso. "Quando há sete pessoas que fazem um texto em comum, não é o texto de cada uma das pessoas", esclarece.

O futuro da RTP em debate no DN - TV & Media - DN

Gonçalo Correia e João Costa

Media passam mensagem contra a violência doméstica


Com o IV Plano Nacional Contra a Violência Doméstica foi lançada uma campanha nacional que terminará em 2013 para combater a violência doméstica. Os números registados são chocantes, nos últimos cinco anos morreram 176 mulheres vítimas deste crime, e em 2011 já foram registadas 23 mortes. Uma em cada três vítimas permanece mais de dez anos na relação.

Vários meios vão ser utilizados para fazer passar a mensagem. Um mini filme de quarenta segundos passa na televisão e internet, também jornais, rádios e cartazes nos autocarros chamam a atenção das pessoas. As imagens da nova campanha contra a violência doméstica da Comissão para a Cidadania e Igualdade do Género (CIG) chocam quem as vê por serem agressivas, violentas, reais e prometem não deixar ninguém indiferente.

Este anúncio é dirigido às mulheres que são vítimas deste crime, e apela para que não acreditem em "juras de mudança" ou "palavras doces". Na maioria dos casos, o agressor não muda, e a mensagem passada é "Não tenhas esperança".

Os media têm a função de informar, mas também de sensibilizar as pessoas para os problemas da sociedade. Estes actos de violência são considerados crime, e têm de ser denunciados. Com esta "união" entre CIG e os media, pretende-se reduzir o número de vítimas de violência doméstica.

Fonte: Diário de Notícias online

Melissa

Balsemão acusa os empresários da comunicação social de "meterem o jornalismo na gaveta"


Francisco Pinto Balsemão na APDC
Num discurso do XXI Congresso das Comunicações da APDC sobre Media e Convergência, Francisco Pinto Balsemão falou da crise actual. O empresário aproveitou para criticar os "falsos empresários de comunicação social" que “meteram o jornalismo na gaveta”.

O patrão da SIC alerta que “mais do que nunca, em plena crise” o jornalismo autêntico, profissional e livre é fundamental e, deixa fortes críticas àqueles que surgiram nos últimos tempos no panorama mediático com “iniciativas de todo o tipo”, até de alcançar êxito a todo o custo.

Quantificar o Futuro foi o tema deste ano
“Como no tempo do salazarismo, continuam a existir políticos e empresários ou candidatos a empresários que julgam que os media podem e devem ser meros instrumentos a utilizar para a prossecução dos seus interesses económicos ou de influência”, continuou Francisco Pinto Balsemão. Cada vez mais, os políticos e os jornalistas criam alianças “estranhas” e forçam a publicação ou não de notícias, entrevistas, artigos de opinião e até aberturas de telejornais. Ao passo que os “falsos empresários da comunicação social” vendem o apoio dos media em troca de favores noutras áreas, tudo isto tentando passar por cima dos jornalistas.

Segundo o jornal Público, o dono de títulos como o Expresso e a Visão não tem dúvidas, “quem pensa assim está a mais na área dos media.”

Ana Rita Silva

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Brincadeira de jornalista acaba em despedimento


A jornalista russa Tatiana Limanova mostrou o dedo do meio em directo no jornal daquele país enquanto falava de uma notícia sobre Barack Obama.

O canal russo REN-TV anunciou a demissão de Tatiana Limanova por ter mostrado o dedo do meio em pleno directo. Para agravar ainda mais a situação, a notícia da qual se referia era sobre a participação do Presidente dos Estados Unidos Barack Obama no Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC) no Havai e o gesto foi visto por milhares de espectadores.

Num comunicado, a direcção do canal explicou que “o gesto era dirigido aos operadores de câmara e não ao Presidente norte-americano.” No mesmo comunicado diz ainda que a emissora "considera (o gesto) uma grosseira violação das regras de disciplina, e falta de profissionalismo” o que justifica plenamente a decisão.

Tatyana Limanova mostrando o dedo para Obama from null on Vimeo.

Luis Cuco e Daniel Ramos

Fonte: Diário de Noticias

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Judite de Sousa entrevista mulher que acusou Strauss-Khan


Foto por Bixintx
Judite de Sousa conversou com Tristane Banon, a mulher que acusou Dominique Strauss-Khan de tentativa de violação. A entrevista passa na TVI esta sexta-feira à noite.

A mulher responsável pelo mais que provável fim da carreira política do antigo director do Fundo Munetário Internacional (FMI), em entrevista com a directora-adjunta da TVI explica qual era a relação que tinha com Strauss-Khan e porque se manteve tanto tempo calada.

Em entrevista exclusiva à TVI, que será exibida no "Jornal das 8" da estação da Media Capital, Tristane Banon conta a sua verdade sobre a alegada tentativa de violação do ex-director do FMI.

Esta acusação custou a saída de Dominique Strauss-Khan da direcção do organismo financeiro europeu e o fim do sonho de concorrer contra Nicolas Sarkozy à presidência da república de França.

Em França, o processo já foi arquivado pelos tribunais, apesar de terem reconhecido que houve tentativa de agressão sexual por parte do socialista francês.

Veja um vídeo da CBS sobre a acusação:


Fonte: Diário de Notícias (DN)

Frederico Daniel

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Serviços mínimos de 50% na Carris e na STCP no dia 24 de Novembro


A greve geral ainda não começou e já está marcada pela polémica. Sem haver consenso entre a Carris e a STCP e os respectivos sindicatos, o tribunal arbitral decidiu na sexta-feira decretar serviços mínimos de 50% para as principais carreiras de transportes públicos rodoviários.

A decisão surpreendeu tudo e todos, e até o Presidente do Conselho Económico e Social (CES), Silva Peneda. Os sindicatos apresentaram recurso, mas vai ser julgado mais tarde, no Tribunal da Relação.

Decretar serviços mínimos de 50% é tanto mais polémico quando na greve geral de há um ano o mesmo tribunal arbitral decidiu impor serviços mínimos, além do transporte de deficientes.

A arbitragem deste processo considera que esta solução protege o direito à greve e assegura um funcionamento mínimo das carreiras consideradas indispensáveis para os cidadãos durante o período de greve, uma decisão com voto vencido do representante dos trabalhadores, que discordou da percentagem de carreiras mínimas para o dia 24.

Fonte: DN

Luís Catarino; Tiago Fernandes

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

RTP Madeira e Açores vão acabar?


A decisão de transferir a tutela dos canais para os governos autónomos já está tomada e converge com a sugestão dos membros do grupo de trabalho para a definição do serviço público.

No relatório apresentado anteontem pelo grupo de trabalho nomeado por Pedro Passos Coelho lê-se: "Sobre a RTP-Açores e RTP-Madeira, consideramos que a sua missão histórica está terminada." João Duque defendeu ontem na TSF que a audiência local dos canais "não justifica o investimento".

Esta decisão terá sido tomada porque a RTP-Açores custou no ano passado 13 milhões de euros, enquanto a factura da RTP-Madeira foi de 11,7 milhões, ambos valores que nunca justificaram as fracas audiências de ambos os canais de oferta insular.

Segundo site da RTP Açores, o documento não defende abertamente a extinção dos canais regionais de televisão, mas, numa entrevista à Antena 1 Açores Manuel Vilaverde Cabral, um dos membros do grupo, disse que já não se justifica a existência de canais de televisão nos Açores e na Madeira, pagos pelo Estado.

O site do canal argumenta ainda que o grupo de trabalho presidido pelo economista João Duque considera também que existe nas Regiões Autónomas, tal como no continente, "a tendência do poder político para tornar cativos os canais", ou seja para controlar a comunicação social pública.

Por isso, o relatório defende, no seu ponto 22, que sejam aplicadas as mesmas recomendações feitas aos canais nacionais nos pontos anteriores.

Há quem interprete o relatório como o primeiro passo para a extinção das delegações da RTP nos Açores e na Madeira, embora isso não esteja escrito no documento.

Há também quem entenda estas recomendações, como um reforço do papel do serviço público nas regiões autónomas, tendo em conta a proposta do grupo de trabalho, de reformular os conteúdos noticiosos, através da criação de noticiários mais curtos, limitados ao essencial, e libertos de referências subjetivas.

Fonte: Público; RTPAçores

Mário Borges e Frederico Daniel

Desemprego tecnológico atinge CNN


Foram despedidos pelo menos 50 trabalhadores da CNN na passada sexta-feira, devido às novas tecnologias que fazem com que o cidadão comum possa contribuir no jornalismo, substituindo o trabalho dos jornalistas.

“Foi um choque completo. Ninguém fazia ideia que isto ia acontecer”, disse ao TheWrap um dos funcionários. “Esta já não é a empresa amigável que costumava ser. E ninguém sabe exactamente porquê - se por causa da economia, das audiências, ou do quê”.

Jack Womack, um dos vice-presidentes da CNN, disse que com o avanço das tecnologias, muitos dos postos de trabalho já não são necessários. O Facebook, o Twitter e também a plataforma da CNN permitem que o cidadão comum possa comentar e publicar fotografias sobre assuntos da actualidade, e faz com que os patrões dos media dispensem alguns funcionários.

Os cortes orçamentais provocaram mais despedimentos nas cidades Washington D.C, Atlanta, Nova Iorque, Los Angeles e Miami.

Ana Cláudia Silva, Ana Margarida , Cátia Pereira e Susana Ferreira


Guilherme Costa continua na RTP


O ministro dos assuntos parlamentares Miguel Relvas convidou o actual presidente da RTP Guilherme Costa para se manter a frente da RTP durantes os proximos quatro anos.

O ministro admitiu que o trabalho feito por esta administração é significativo. A administração será reduzida dos actuais cinco elementos para três. Este plano de reestruturação, que preve a venda de um dos canais generalistas, a redução de funcionarios.

Esta é a segunda vez que um presidente da RTP é reconduzido. A primeira vez aconteceu com Almerindo Marques, que foi mantido por José Sócrates após a saida de Durão Barroso.

Gonçalo Correia e João Costa

Jornalista do Poynter Institute demite-se depois de acusado de plágio


 Ilustração de Jim Romenesko por Robin Eley
Jim Romenesko é um conhecido blogger norte-americano, especialmente entre os jornalistas e os especialistas em media. Recentemente, o Poynter Institute, uma escola de jornalismo de boas práticas pro-bono, para a qual Romenesko escrevia assuntos de última hora há 12 anos, acusou o jornalista de, ocasionalmente, conter citaçãoes não atribuídas correctamente. Após a acusão, Jim Romenesko pediu demissão.

A controvérsia começou depois de uma jornalista da revista Columbia Journalism Review ter chamado a atenção dos responsáveis do Poynter Institute para o estilo de escrita de Jim Romenesko no seu blogue - Romenesko+ - que pertencia ao instituto.

“Ele citava longas passagens ‘palavra por palavra’ de histórias que ele resumia, negligenciando a colocação de aspas”, resume Rick Edmonds, jornalista e analista de media do Poynter Institute.

Julie Moos, directora do instituto, escreveu no site do Poynter que o jornalista sempre identificou as suas fontes de forma notável, mas frisou que muitos dos seus textos incluem uma linguagem citada sem que surja entre aspas.

Edifício do Poynter Institute
Rick Edmonds afirma que este foi um “final lamentável” para a “passagem distinta” de Romenesko pelo Poynter Institute. Acrescenta ainda que“ Jim foi um dos pioneiros da agregação, marcou um estilo e foi influente como repórter na escrita de notícias sobre notícias. (...) Espero que esta discussão, à medida que a pressão diminui, ajude a definir boas práticas e boa ética no que toca ao online”.

Fontes:
- Público

Ana Rita Silva e Catarina Nobre

Portas nega influência sobre jornalistas


O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, comentou hoje no Parlamento a união da RTP Internacional e a RTP África, que podem vir a ser tuteladas pelo seu ministério.

Paulo Portas disse hoje no Parlamento que não tem intenção de influenciar qualquer jornalista quando confrontado por vários deputados sobre uma eventual pressão governamental sober a liberdade de expressão dos jornalistas. Portas sublinhou que «já fui jornalista e não me lembro de deixar que algum governo me influenciasse. Sou governante e não tenho nenhuma intenção de influenciar qualquer jornalista... Respeito uma coisa chamada liberdade de opinião, que as pessoas podem e devem expressar como entendem e sobre a qual não tenho que exercer nenhuma censura intelectual».

O economista João Duque disse que a informação destinada aos portugueses no estrangeiro deve «ser filtrada e tratada» pelo Governo.

Para além deste assunto, Paulo Portas apresentou ainda, em detalhe, o orçamento do ministério para 2012, tendo anunciado o encerramento de sete embaixadas, quatro vice-consulados e um escritório consular.

Fonte: Público

Daniel Ramos e Luís Cuco

Jornalistas da Lusa vão aderir à Greve Geral


Depois dos trabalhadores da RTP terem afirmado que iam marcar presença na Greve Geral de dia 24 de Novembro, agora foi a vez dos jornalistas da Agência Lusa decidirem que vão participar no protesto. Depois do plenário de 10 de Novembro, os jornalistas entenderam através de um comunicado, “que tal como todos os portugueses, devem tomar uma atitude para mostrar a sua indignação”.

Apesar de não serem funcionários públicos, os jornalistas não aceitam ter os mesmos cortes e “que o Governo lhes tire os subsídios de férias e de Natal, depois de terem sofrido um corte nos salários ao longo do ano de 2011 e o congelamento salarial em 2010”, conforme o comunicado.

Com uma organização partilhada entre a União Geral de Trabalhadores (UGT) e Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), as duas centrais sindicais portuguesas, a greve geral tem como por base de protesto a falta de emprego, o corte nos salários, os direitos dos trabalhadores e os serviços públicos.

Eliano Marques, Nicole Matias e Tomás Tim-Tim

Crianças sobredotadas recusam aprender com a escola


Muitas das crianças sobredotadas recusam-se a ir à escola porque consideram que aprendem mais com os livros e programas de televisão do que com a matéria estipulada no ensino escolar, afirma Alberto Rocha, presidente da ANEIS - Associação Nacional para o Estudo e Intervenção na Sobredotação.

Rocha acredita que, para estes alunos se sentirem integrados e consigam tornar o ensino escolar útil, os professores e escolas terão de fazer um esforço adicional.

Nesta sexta-feira e sábado, vai decorrer em Braga o congresso internacional "Sobredotação e talento: atenção da escola à diversidade". Como consequência deste, Alberto Rocha disse à agência Lusa que "muitos alunos dizem que a escola não lhes interessa porque não aprendem mais do que aprendem nos livros, nos programas e nos temas que gostam", e acrescentou que esta situação está a acontecer com "alguma frequência e começa a preocupar".

Também os pais estão preocupados com esta situação, e pedem ajuda à associação para que esta estabeleça uma ponte com o estabelecimento de ensino, no sentido de perceber o que se passa e consiga motivar as crianças para regressarem à escola.

Por vezes, a identificação de um sobredotado é feita através da determinação do Quociente de Inteligência, que para muitos é um indicador posto em questão. Algumas estimativas apontam que, três a cinco por cento das crianças e jovens portugueses sejam sobredotados. Para Alberto Rocha, estes números já justificavam a existência de uma legislação especifica.

Fonte: Diário de Noticias
Melissa, Raquel e Ignacio

Benetton cede à pressão do Vaticano


O vaticano ameaçou a Benneton de tomar medidas junto das autoridades competentes caso não fosse retirada a imagem do Papa Bento XVI a beijar Ahmed Mohamed el-Tayeb, imã da universidade egípcia de Al Azhar. A marca italiana cedeu à pressão e retirou a imagem, que fazia parte da campanha Unhate.

O beijo entre os dois líderes religiosos era uma das várias montagens fotográficas onde se viam beijos improváveis, como por exemplo aquela em que estão de lábios colados o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu e o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas ou os líderes das duas Coreias Kim Jong-il e Lee Myung-bak.

Menos de 24 horas depois da ter sido lançada, a campanha provocou já uma onda de polémica, imagem de marca da Benetton, que se defendeu junto do Vaticano assegurando que a iniciativa tinha como objetivo “combater a cultura de ódio em todas as formas”, ainda assim aceitou retirar esta imagem do conjunto total de seis fotografias que compunham a campanha onde se mantêm os beijos entre Angela Merkl e Nicolas Sarkozy e ainda Barack Obama que troca carícias com os chinês Hu Jintao e o venezuelano Hugo Chavez.



Paulo Martins, Mónica Barros e Rita Monteiro

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Público Online mais internacional


O Público Online passa a ter uma rúbrica de opinião internacional em colaboração com o Project Syndicate, já a partir desta Quinta-feira.

O site de opinião internacional, que colabora com o Público há mais de dez anos, propõe "um verdadeiro mundo de ideias". Esta é uma plataforma que conta com colaborações de 474 jornais em 151 países.

A nova coluna de opinião do Público faz com que os leitores online tenham acesso a opiniões sobre acontecimentos internacionais e económicos de autores como Naomi Wolf e Richard N. Hass, que se destacaram ao longo dos últimos anos nas publicações que apresentaram no site do Project Syndicate.

Frederico Daniel e Mário Borges

Fonte: Público

Carlos Magno é nomeado presidente da ERC


Foto: ERC
O novo presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação (ERC) é o jornalista Carlos Magno, depois de PSD e PS terem chegado a um consenso quanto à formação do órgão regulador.

O conselho regulador vai ser constituído também por Arons de Carvalho (vice-presidente), Raquel Alexandra, Luisa Roseira e Rui Gomes.

Em declarações à agência Lusa, Carlos Magno considerou que está a tomar um "passo num ambiente de crise, quando muita gente questiona a existência do próprio órgão regulador", porém afirma também que não ignora esta polémica e promete "responder com a prática".

O novo presidente da ERC salienta que o novo conselho pretende "inspirar confiança" e que a língua portuguesa será um tema fundamental a trabalhar. Para Carlos Magno, a importância da língua portuguesa é essencial, e disse que o dia 10 de Junho deveria passar a ser o dia da "Língua Portuguesa" em substituição do Dia de Camões e das Comunidades.

Gonçalo Correia e João Costa

Mais Uma Vitima do Escandalo NoW


A News International do grupo de media de Rupert Murdoch, "viu" mais um jornalista (já é o sexto) ser detido pela Scotland Yard. O editor do tablóide “The Sun”, Jamie Pyatt é suspeito de ter pago subornos a agentes da polícia, para conseguir informações confidenciais como contactos da família Real britânica.

O jornal "The Guardian" avançou que foi preso o jornalista, de 48 anos, editor do noticiário local The Sun desde 1987. É o sexto a ser detido na sequência da “Operação Elveden”, montada em Julho para investigar acusações de corrupção a elementos da polícia e jornalistas do News of the World.

Scotland Yard deteve Pyatt um dia após ter confirmado 5800 vítimas de escutas ilegais envolvendo jornais, mais duas mil do que as que tinham sido admitidas anteriormente. Quanto aos subornos, a quantia recebida pelos agentes da polícia está estimada em 130 mil libras (151 mil euros).

Daniel Ramose e Luis Cuco

Elementos do grupo de trabalho do serviço público da RTP demitem-se


Foto de Renascença
O grupo de trabalho do serviço público da RTP perdeu três dos seus trabalhadores. O jornalista Francisco Sarsfield Cabral, o jurista João Amaral e a professora universitária Felisbela Lopes demitiram-se do grupo, nomeado pelo governo.

De acordo com o jornal Público, João Amaral, director de edições gerais do Grupo Leya, entregou uma curta carta ao ministro dos Assuntos Parlamentares alegando razões de ordem pessoal para a sua saída.

Ainda em Outubro, o segundo a demitir-se foi Francisco Sarsfield Cabral. Segundo o ex-director da Rádio Renascença e do jornal Público que esteve fora do país, “quando tive acesso às declarações que foram feitas pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, entendi que não fazia sentido continuar a fazer parte do grupo de trabalho”. Acresentando que sobre as questões que estavam a ser discutidas na altura essas declarações esvaziaram de alguma maneira o trabalho que estava a ser feito.

Esta quarta-feira, foi a vez da pró-reitora da Universidade do Minho, Felisbela Lopes, se demitir. Ao Público, Felisbela Lopes disse “saio porque não assino nenhum documento que não considera a informação ou eixo estruturante do serviço público e porque algumas das sugestões que estão incorporadas no documento colidem com aquilo que eu defendo para o serviço público, caso da RTP Informação”.

O grupo de trabalho da RTP que define o conceito de serviço público de comunicação social continua com a colaboração de António Ribeiro Cristóvão, Eduardo Cintra Torres, José Manuel Fernandes, Manuel José Damásio, Manuel Villaverde Cabral e Manuela Franco.


Fontes:
- Jornal A Bola
- Ionline

Ana Rita Silva e Catarina Nobre

Portugueses usam pouco a internet


Um estudo financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia concluiu que os portugueses não usam a internet com frequência, apesar dos progressos feitos nos últimos anos em infra-estruturas tecnológicas e no acesso a meios digitais.

Segundo o estudo, quem mais usa as novas tecnologias são os jovens. Os resultados obtidos junto de famílias portuguesas evidenciaram não só clivagens por idades, mas também diferenças entre o acesso a meios digitais e o seu uso, sendo que os pais portugueses estão entre os que menos usam a internet.

O estudo revela ainda que o fosso digital entre homens e mulheres está a diminuir, mas aponta que as mulheres estão em desvantagem no que diz respeito a uma implementação dessas tecnologias nas rotinas quotidianas.

Gabriel Monteiro, Nelson Teixeira e Sérgio Rodrigues

Propostas na redução da informação na RTP geram demissões


Três dos dez elementos que constituiam o grupo de trabalho que o Governo nomeou para a definição do conceito de serviço público de comunicação social demitiram-se, e já não vão assinar o documento que deverá ser entregue ao ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, na próxima segunda-feira. A proposta de reestruturação da RTP, defende que a informação deve ser o eixo estruturante da televisão pública.


As demissões de João Amaral, jurista e director de edições gerais do Grupo Leya, e do jornalista e ex-director da Rádio Renascença e do PÚBLICO, Francisco Sarsfield Cabral, ocorreram em Outubro, mas ainda não tinham sido divulgadas.  A estas juntou-se a da ex-jornalista e actual pró-reitora da Universidade do Minho, Felisbela Lopes.

"Saio porque não assino nenhum documento que não considera a informação o eixo estruturante do serviço público e porque algumas das sugestões que estão incorporadas no documento colidem com aquilo que defendo para o serviço público", declarou. "Fico boquiaberta perante um documento que propõe a redução da informação na RTP", disse, sublinhando que "qualquer tese que vá no sentido do encerramento da RTP Informação contará com a minha oposição".

Mas nem todas as demissões terão que ver com o conteúdo do relatório. João Amaral, alegou exclusivamente razões de ordem pessoal na curta carta que entregou a Miguel Relvas. Segundo o Jornal Público, o jurista recusou dar pormenores, centrando o seu afastamento na esfera de motivos pessoais.

Raquel Moás e Melissa Completo

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Trabalhadores da RTP participam na greve geral


O Sindicato dos Jornalistas (SJ) anunciou que os trabalhadores da RTP decidiram participar na greve geral agendada para 24 de Novembro, face à intenção do Governo de privatizar um canal da RTP.

Segundo o sindicato está prevista a rescisão de 300 funcionários da empresa, o que ameaça as "condições de vida de inúmeras famílias". O SJ menciona também a inexistência de negociações com as organizações dos trabalhadores afirmando que existe um despedimento encapotado.

Os trabalhadores da RTP pedem para que sejam discutidos "os planos de reestruturação e outras medidas com as organizações representativas dos trabalhadores – comissão de trabalhadores e sindicatos".

Frederico Daniel e João Costa

Trabaladores da RTP aderem a greve geral


Os trabalhadores da RTP anunciaram que vão aderir à greve geral do dia 24 de Novembro. A decisão foi tomada depois do recente plenário, realizado na quarta-feira, e foi divulgada num comunicado ao Sindicato dos Jornalistas.

No comunicado, os trabalhadores denunciam “o congelamento das carreiras e dos cortes salariais no ano em curso que o governo pretende impor aos trabalhadores da RTP e no sector público em geral, e mais reduções em 2012 e 2013” como as principais razoes por esta decisão. O despedimento de cerca de 300 trabalhadores da empresa foi também alvo de críticas: “A administração e o governo preparam o despedimento de 300 trabalhadores, encapotado de ‘rescisão amigável’, podendo afectar a capacidade de produção da empresa”.

Tal como no ano passado, a greve geral marcada pela CGTP e a UGT foi marcada para o dia 24 de Novembro como contestação ao recém-anunciado Orçamento de Estado para o próximo ano.

Fonte: Público

Ana Margarida Araújo, A. Cláudia Silva, Daniel Ramos

RTP e trabalhadores em colisão

Funcionários denunciaram "despedimentos encapotados" e vão aderir à greve geral

Ontem teve lugar o plenário de trabalhadores da RTP, no qual foi decidida a adesão à greve geral de 24 de Novembro.Na reunião, foi ainda aprovada uma moção que denuncia o "despedimento encapotado" de 300 trabalhadores da estação pública.

Segundo o comunicado, retirado do site clubedejornalistas, a moção aplicada afirma que "o Governo promove ou é cúmplice em campanhas de intoxicação da opinião pública contra o serviço público de rádio e de televisão", "manipulando números e escondendo que esta é a empresa que menos custa aos cidadãos nacionais comparada com as suas congéneres europeias". O comunicado declara que "a Administração e o Governo preparam o despedimento de 300 trabalhadores encapotado de ‘rescisão amigável’, podendo afectar a capacidade de produção da empresa, além do congelamento das carreiras e dos cortes salariais no ano em curso". 

"As famílias dos trabalhadores da RTP já estão confrontadas – e vão sê-lo ainda mais – com a redução de salários, a diminuição do poder de compra, o agravamento dos impostos, a eliminação do abono de família para muitas delas e a redução de subsídios de desemprego e do período de desemprego com direito a subsídio", lê-se ainda.

O porta-voz dos sindicatos da RTP, Paulo Mendes, revelou à Agência Lusa a indignação dos trabalhadores: "trazíamos a expectativa que nos fossem revelados os pormenores deste plano, que chamamos de reestruturação e a administração e o Governo chamam de sustentabilidade financeira. As nossas expectativas foram goradas, esses pormenores não nos foram revelados".

Fonte: Público On-line

Mário Borges e Catarina Nobre

Novo iPhone 4S chega a Portugal a 11 de Novembro


O novo modelo da Apple vai chegar às operadoras TMN, Vodafone Portugal e Optimus no próximo dia 11.

O Iphone 4S que já está disponível em 29 países, vai começar a ser vendido também durante a próxima semana na Grécia, Hong Kong, Nova Zelândia, Polónia entre outros. O grupo norte-americano diz que a comercialização deste modelo será alargada a 70 países até ao final do ano.

O Iphone 4S tem o custo de 599 euros e vai estar à venda a partir de dia 11 de Novembro. No entanto, já é possível fazer uma pré-reserva em qualquer um dos sites das operadoras.

Como em alguns países foram relatados problemas com a duração da bateria, a Apple já anunciou que vai lançar uma actualização de software para o sistema operativo iOS 5.

Melissa - Texto
Rita - Video
Ignácio - Links



quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Rádios contra a privatização da RTP


Os dois maiores grupos de rádio portugueses estão contra a privatização de um canal de televisão da RTP.


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http://mediaserver.rr.pt/newrr/mediadofuturo_radios_2610201130031a21.flv

José Luís Ramos Pinheiro, gerente do Grupo r/com – renascença comunicação multimédia, afirma que a abertura de mais um canal de televisão privado será prejudicial ao sector. Luís Cabral, administrador da Media Capital Rádios, classifica o processo de privatização da RTP como "desastroso".

“É dramático para as televisões, para a rádio, para a imprensa, para o “outdoor”, para todos os meios, porque no dia em que isto acontecer e que houver um incremento da oferta de 40% do espaço publicitário, a primeira coisa que coisa que as televisões vão fazer é ligar os aspiradores e quando ligarem os aspiradores secam os mercados dos outros”, adverte Luís Cabral.

Por outro lado, o governante garanti que o modelo de alienação de um dos canais do grupo RTP está ainda por definir.

Fonte

Raquel Moás, Rita Morais, Melissa Completo

Pinto Balsemão: "Fim do jornalismo livre"


Francisco Pinto Balsemão, presidente do grupo Imprensa, disse que a privatização da RTP vai trazer graves consequências para o sector da comunicação social.

"Com a privatização da RTP, a manutenção dos seis minutos de publicidade, mais 12 minutos do canal privatizado, estamos a falar de um aumento de 40% de publicidade" declarou Pinto Balsemão na conferência Media do Futuro, organizada pela SIC Notícias e pelo Expresso. A privatização da RTP vai provocar uma queda potencial de receita a rondar os 60 por cento nos operadores privados - isto num cenário em que a procura de publicidade tem vindo a diminuir.

Balsemão afirma que o governo "vai acabar com o que ainda existe de jornalismo livre e independente ou limitar as condições do seu exercício, o que é muito perigoso nos tempos em que vivemos".
 

Fontes
Diario de Noticias
Publico


Ana Claudia Silva, Ana Margarida Araujo, Catia Pereira, Susana Ferreira