Foto: Rádio Shabelle |
A Reuters adianta que a União Nacional de Jornalistas Somalis suspeita que a operação esteja ligada a notícias transmitidas pela Radio Shabelle e pela SkyFM que acusam o governo de corrupção. As duas estações de rádio dividiam o mesmo prédio, assim como o mesmo também servia de residência para os jornalistas. A polícia está a seguir uma ordem de despejo após a rede não abandonar o prédio que pertence ao governo.
A Reuters acrescentou ainda que durante o ataque à Radio Shabelle a emissão estava no ar e, por isso, o ataque foi transmitido em directo. Ouviam-se os espancamentos e o barulho dentro do estúdio até que a polícia violentamente desactivou os servidores e o equipamento de radio transmissão antes de desligar os geradores, interrompendo assim a transmissão.
Desde o começo da guerra, no inicio da década de 1990, que os jornalistas têm sido vitimas. O maior número de fatalidades a jornalistas no país registou-se com 18 mortos, de acordo com o sindicato.
Alícia Maravilha
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