Alan Rushbridger (à esquerda) e Edward Snow |
As revelações do The guardian acerca da espionagem das comunicações entre políticos internacionais foram baseadas em documentos tornados públicos pelo ex-funcionario da NSA, Edward Snowden. A atribuição do prémio reconheceu a “coragem necessária para denunciar as injustiças, enquanto outros mantêm o silencio, para tomar uma posição quando ninguém mais tem a coragem para o fazer e para priorizar a verdade acima de tudo o resto.”
O diretor da Liberty, Shami Chakrabarti, disse que “independentemente da posição acerca da vigilância, as pessoas e o seu parlamente têm o direito de a debater e não pode existir debate acerca do desconhecido”. Chakrabarti acrescentou ainda que “Numa época de mentiras, dizer a verdade parece revolucionário.”
O editor do The guardian, Alan Rusbridger, recebeu o prémio e disse que o que preocupava Edward Snowden era o facto de “estarmos a caminhar para uma sociedade em que uma infraestrutura de vigilância total estava a ser construída sem ninguém se dar conta e sem existir discussão pública”. Rushbridger mostrou-se orgulhoso pelo galardão que distinguiu o jornal pelo contributo no estimulo do debate sobre a vigilância e a espionagem.
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André Moleiro e Mafalda Martins
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