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Um mês atrás, o presidente do Google, Eric Schmidt, se reuniu com o presidente francês, François Hollande. Na ordem do dia havia um ponto onde dos editores franceses pediam para incluir na legislação, novos direitos de propriedade intelectual relacionados para proteger seu conteúdo online. Com o reconhecimento, os motores de busca têm de compensar pela indexação de notícias. O governo francês deu um prazo até final deste mês para ambos os lados para chegar a um acordo. Caso contrário, ele poderia legislar sobre o assunto.
A AEDE (Associação de Editores de Jornais espanhóis) em sua reunião anual celebrada a semana passada, acusou aos motores de busca de ter benefício (via publicidade) do seu conteúdo, então eles consideram justo para compensar os autores dos direitos. Esse mesmo argumento é que levou aos editores alemães para pressionar o governo a incluir uma reformar de sua legislação de propriedade intelectual. O projeto, que será visto proximamente no Bundestag, daria um direito exclusivo para os autores de suas conteúdo online. Os meios de comunicação poderiam manter o controle durante um ano sobre a exploração comercial. Ou seja, motores de busca pagam, ou não podem indexar.
Movimentos semelhantes ocorreram na Itália, na Suíça, na semana passada, e, em Portugal. No país luso, APIMPRENSA, a patronal de editores, emitiu uma declaração pedindo ao executivo e ao Parlamento uma reforma legislativa para permitir que "um reequilíbrio econômico da web". Esta-se formando uma espécie de santa aliança contra o Google.
Reação do Google a esta ofensiva global ainda não está clara. Na França, seus líderes, amagaram com fechar Google News se eles foram forçados a pagar. Esta semana eles lançaram na Alemanha, onde o problema parece mais urgente, a campanha "Defenda sua rede". Convidam aos internautas para contactar com os seus deputados para mostrar sua oposição à reforma da lei, esperando que eles sejam o seu principal apoio.
Descobre Google que perto do 50% das visitas que recebem as paginas dos mídia vem do Google. Descobre que perto do 50% das visitas que recebem páginas de mídia vêm do Google. De acordo com o seu serviço de publicidade AdSense, ganharam quasi 7.000 milhões de dolares os associados da premsa. Ele também destaca algo que é muitas vezes esquecido: no Google só está se alguém quer estar. Basta incluir no código da página ou artigo uma instrução para robôs do buscador não indexem. No entanto, os editores querem estar no Google, mas cobrando.
FONTES: Agencia EFE Espanha, cuartopoder.es
ADRIÁN MAS GARCÍA
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