terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Europeus dedicam mais horas na internet do que a leituras impressas


O Mediacope Europe, pesquisa divulgada pela Associação Europeia de Publicidade Interativa (EIAA), percorreu 15 países da Europa para melhor entender as facilidades e o uso da internet e revelou que, atualmente, os europeus estão usando, cada vez mais, a Internet móvel e se informando mais por esse meio de comunicação, do que por jornais e revista. Em média, as pessoas ficam conectadas cerca 6,4 horas por semana e, destinam somente 4,8 horas e 4,1 horas para a leitura de jornais e revistas, respectivamente. A pesquisa apontou ainda que os portugueses são os que mais seguem essa tendência.

As pessoas estão fazendo mais leituras na internet do que em jornais
Isso se deve também pelo aumento das possibilidades das conexões portáteis. Atualmente 121 milhões de europeus utilizam a internet de banda larga e, desses, 71 milhões se conectam a rede através do celular, pelo menos uma hora por dia a cada semana.

E mesmo em época de crise, os europeus continuaram a utilizar a internet sem fio. Segundo o estudo, os jovens são os principais responsáveis em alavancar o número desse tipo de acessos. A pesquisa apontou que 24% do crescimento da conexão wifi se deve à população com idade entre 16 e 24 anos e 21% é de responsabilidade da geração entre 25 e 34 anos.

Os jovens são os que mais acessam a internet móvel
A tendência é só aumentar o número de conexões. Portugal, juntamente com a Rússia, Turquia, Polônia são considerados os países com os mais rápidos crescimentos na utilização semanal da Internet (também chamado de “rising stars”), e as perspectiva para os próximos anos é que a quantidade de acessos não pare de subir. Para Portugal, por exemplo, a estimativa é que o ritmo de crescimento seja de mais de 11% a cada dois anos.

Com o avanço da modernidade e as facilidades oferecidas pelas tecnologias, os cidadãos vão, cada vez mais, ter acesso a aparelhos que os permitam procurar diversão, manter contatos com outras pessoas e, até mesmo, se informar, consequentemente, deixando velhos hábitos para traz e utilizando ainda menos os tradicionais jornais e revistas impressos.

Fontes: Estudo Mediascope Europe, Revista Ver, Netsonda

Flávia Pigozzi e Gabrieli Mello

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