domingo, 5 de janeiro de 2014

Dois jornalistas espanhóis foram raptados na Síria


Foto: Diário de Notícias
O diário espanhol El Mundo anunciou na terça-feira o rapto do jornalista Javier Espinosa e do fotógrafo Ricardo Garcia Vilanova por um grupo ligado à Al-Qaeda, na Síria. Os dois jornalistas do "El Mundo" foram sequestrados no norte da Síria a 16 de setembro e desde há um mês que não há notícias sobre o paredeiro dos mesmos.

Os dois repórteres foram capturados no momento do checkpoint de Tal Abyad, na província de Raqqa. Avançou o jornal Público que os jornalistas "estavam determinados a contar a história do povo sírio e da crise humanitária do país", indicaram os seus familiares, num comunicado citado pelo jornal.

Em conferência de imprensa, o diretor do jornal, Pedro J. Ramírez, disse que os dois repórteres estavam vivos até há cerca de um mês. Porém, não se sabe se os sequestrados ainda os mantém em cativeiro, alega o Jornal de Notícias.

O diário El Mundo considera os contactos indiretos com os sequestradores a razão para que só agora a notícia tenha sido divulgada, uma vez que os raptores não pediram resgate. Os jornalistas foram levados juntamente com quatro membros do Exército Livre da Síria que foram libertados 12 dias depois.

“O Javier e o Ricardo deslocaram-se dezenas de vezes à Síria para documentar os crimes de guerra, arriscando as próprias vidas. Não são os vossos inimigos. Peço, por isso, que honrem a revolução que eles protegeram e que os libertem”, afirmou Monica García Prieto, jornalista e mulher de Javier Espinosa, correspondente do El Mundo.

Ana Rita Soares

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