Ontem teve lugar o plenário de trabalhadores da RTP, no qual foi decidida a adesão à greve geral de 24 de Novembro.Na reunião, foi ainda aprovada uma moção que denuncia o "despedimento encapotado" de 300 trabalhadores da estação pública.
Segundo o comunicado, retirado do site clubedejornalistas, a moção aplicada afirma que "o Governo promove ou é cúmplice em campanhas de intoxicação da opinião pública contra o serviço público de rádio e de televisão", "manipulando números e escondendo que esta é a empresa que menos custa aos cidadãos nacionais comparada com as suas congéneres europeias". O comunicado declara que "a Administração e o Governo preparam o despedimento de 300 trabalhadores encapotado de ‘rescisão amigável’, podendo afectar a capacidade de produção da empresa, além do congelamento das carreiras e dos cortes salariais no ano em curso".
"As famílias dos trabalhadores da RTP já estão confrontadas – e vão sê-lo ainda mais – com a redução de salários, a diminuição do poder de compra, o agravamento dos impostos, a eliminação do abono de família para muitas delas e a redução de subsídios de desemprego e do período de desemprego com direito a subsídio", lê-se ainda.
O porta-voz dos sindicatos da RTP, Paulo Mendes, revelou à Agência Lusa a indignação dos trabalhadores: "trazíamos a expectativa que nos fossem revelados os pormenores deste plano, que chamamos de reestruturação e a administração e o Governo chamam de sustentabilidade financeira. As nossas expectativas foram goradas, esses pormenores não nos foram revelados".
Fonte: Público On-line
Mário Borges e Catarina Nobre
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