
Os jornalistas afirmam na carta que não se trata de "uma mera questão laboral ou mesmo empresarial. Trata-se, contudo, de um problema mais largo e mais profundo, e que, ao afectar um sector estratégico, se reflecte de forma negativa e preocupante na organização da sociedade democrática”.
Na carta lê-se que a crescente perda de trabalhadores no ramo da comunicação social tem levado “a uma perda de rigor, de qualidade e de fiabilidade, que terá como consequência, numa espiral recessiva de cidadania, a desinformação da sociedade, a falta de exigência cívica e um enfraquecimento da democracia”.
Os subrescritores afirmam também que os jornalistas de todas as plataformas de comunicação social, nomeadamente a televisão, rádio, imprensa e online, devem lutar "pelo direito à dignidade profissional contra a degradação das condições de trabalho, lutam por um jornalismo independente, plural, exigente e de qualidade, esteio de uma sociedade livre e democrática”.
Naida Seixas e Monja Urbic
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