Quinze alunos da turma diurna do 1º ano de Comunicação e Jornalismo da Lusófona tiveram o privilégio de se deslocar à FLAD e ouvir Michael Schudson na sua primeira conferência em Portugal. Aqui ficam alguns excertos das notícias que mais tarde redigiram em aula e a certeza que os ecos do sociólogo norte-americano lhe serão úteis ao longo do resto da licenciatura.
“Até o céu se abriu para me receber”, foi com este primeiro comentário acerca da sua visita a Portugal que Michael Schudson iniciou a conferência e marcou o tom de proximidade com o auditório. Durante cerca de cento e vinte minutos, o sociólogo falou de Democracia citando como exemplo a evolução do sistema eleitoral norte-americano e a forma como os cidadãos passaram a dar-lhe uma nova importância. Afirmou que “o futuro do jornalismo é uma incógnita, uma vez que está em constante renovação”
Irina Freitas
O professor americano afirmou que o jornalismo, como forma de comunicação, deve manter uma empatia social com os seus receptores tendo como função mobilizar a opinião geral. Deste modo, concluiu que, com a complexidade das democracias modernas, o leitor deve manter-se bem informado, sendo que a opinião é “um pré-requisito” e os jornalistas não devem apenas preocupar-se em cumprir prazos e dar notícias.
Ana Filipa Cordeiro
Preocupado com a baixa participação dos cidadãos nas eleições, Michael Schudson referiu que "a política pode ser vista como entretenimento, como uma novela que mantenha as pessoas interessadas". O sociólogo sublinhou a capacidade de os "media tornarem a política numa fonte de entretenimento" e defendeu que “a política funciona como no ensino, é preciso estimular a sua participação” e os media podem desempenhar aí um papel essencial.
Hugo Maduro, Joana Gonçalves e Silvana Veiga
“Devem os média envolver os cidadãos na vida social?” questionou-se Michael Schudson. A propósito do papel dos média durante os processos eleitorais, Schudson defendeu que as pessoas devem votar conscientes do que estão a fazer. Os meios de comunicação social têm um papel fundamental, uma vez que as notícias se constituem como veículos importantes para a democracia. Os média, “iceberg dos comportamentos sociais e uma grande parte da cultura" devem informar de forma leal e objectiva.
Edi Hernandez, Jean Paul Lopes e Joana Facas
Schudson elogiou a missão das notícias, que devem ter como função "educar a população sobre o funcionamento da democracia moderna". Apesar de reconhecer que um dos problemas do jornalismo moderno é a “publicação sem informação suficiente para fazê-lo”, sublinhou o papel da investigação jornalística, que cria uma “imprensa vigilante”. Infelizmente, “a análise como função democrática é muito cara e há poucas organizações interessadas em investir", concluiu.
Joana Gonçalves e Silvana Veiga
Edição: Carla Rodrigues Cardoso
“Até o céu se abriu para me receber”, foi com este primeiro comentário acerca da sua visita a Portugal que Michael Schudson iniciou a conferência e marcou o tom de proximidade com o auditório. Durante cerca de cento e vinte minutos, o sociólogo falou de Democracia citando como exemplo a evolução do sistema eleitoral norte-americano e a forma como os cidadãos passaram a dar-lhe uma nova importância. Afirmou que “o futuro do jornalismo é uma incógnita, uma vez que está em constante renovação”
Irina Freitas
O professor americano afirmou que o jornalismo, como forma de comunicação, deve manter uma empatia social com os seus receptores tendo como função mobilizar a opinião geral. Deste modo, concluiu que, com a complexidade das democracias modernas, o leitor deve manter-se bem informado, sendo que a opinião é “um pré-requisito” e os jornalistas não devem apenas preocupar-se em cumprir prazos e dar notícias.
Ana Filipa Cordeiro
Preocupado com a baixa participação dos cidadãos nas eleições, Michael Schudson referiu que "a política pode ser vista como entretenimento, como uma novela que mantenha as pessoas interessadas". O sociólogo sublinhou a capacidade de os "media tornarem a política numa fonte de entretenimento" e defendeu que “a política funciona como no ensino, é preciso estimular a sua participação” e os media podem desempenhar aí um papel essencial.
Hugo Maduro, Joana Gonçalves e Silvana Veiga
“Devem os média envolver os cidadãos na vida social?” questionou-se Michael Schudson. A propósito do papel dos média durante os processos eleitorais, Schudson defendeu que as pessoas devem votar conscientes do que estão a fazer. Os meios de comunicação social têm um papel fundamental, uma vez que as notícias se constituem como veículos importantes para a democracia. Os média, “iceberg dos comportamentos sociais e uma grande parte da cultura" devem informar de forma leal e objectiva.
Edi Hernandez, Jean Paul Lopes e Joana Facas
Schudson elogiou a missão das notícias, que devem ter como função "educar a população sobre o funcionamento da democracia moderna". Apesar de reconhecer que um dos problemas do jornalismo moderno é a “publicação sem informação suficiente para fazê-lo”, sublinhou o papel da investigação jornalística, que cria uma “imprensa vigilante”. Infelizmente, “a análise como função democrática é muito cara e há poucas organizações interessadas em investir", concluiu.
Joana Gonçalves e Silvana Veiga
Edição: Carla Rodrigues Cardoso
Géneros Jornalísticos
1º Ano – Turma D1 – Licenciatura em Comunicação e Jornalismo
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