Juan Luís Cebrián, fundador do El País e Vice-Presidente do Grupo Prisa, debate na Universidade Lusófona, esta quinta-feira, 15 de Maio, pelas 18 horas, “A Economia dos Media em Portugal e Espanha, Hoje". A evolução do mercado ibérico dos media e as implicações dos fenómenos económicos no exercício da profissão do jornalista são algumas das questões que vão estar em cima da mesa, numa conferência apresentada e comentada por António José Teixeira, Subdirector de Informação da SIC e Director da SIC Notícias.
Jornalista há mais de trinta anos, académico e escritor, Juan Luís Cebrián acumula o cargo no Grupo Prisa com a vice-presidência da Sogecable, o grupo espanhol líder na televisão por cabo, responsável pela introdução da televisão digital e dos serviços interactivos no país vizinho.
Membro da Real Academia Espanhola, Cebrián estudou Filosofia na Universidade Complutense de Madrid e licenciou-se na Escola Oficial de Jornalismo de Madrid em 1963. Foi director-fundador do diário El País e presidiu o Instituto Internacional de Imprensa. Fundou também a revista Cuadernos para el diálogo, trabalhou como chefe de redacção e subdirector nos diários Pueblo e Informaciones de Madrid e dirigiu os Serviços Informativos da Televisão Espanhola. É autor de várias obras, algumas delas traduzidas para português como Cartas a um Jornalista, O Fundamentalismo Democrático e Francomoribundia, a última publicada.
A conferência "A Economia dos Media em Portugal e Espanha, Hoje", realiza-se no Auditório Agostinho da Silva, situado no campus da ULHT, (Campo Grande, 376), no âmbito do Ciclo de Conferências ECATI 2008, que assinala a criação da Escola de Artes, Comunicação e Tecnologias da Informação da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.
terça-feira, 13 de maio de 2008
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Jorge Sampaio, jornalismo e transparência
O ex-presidente da República Jorge Sampaio defendeu que os 'media' deviam divulgar os seus principais anunciantes.
O tema - é um de vários - está a ser debatido no domínio do Jornalismo Económico por iniciativa da Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (a polícia da bolsa) que desafiou os jornais a autoregularem-se criando um Código de Boas Práticas que reforce a transparência e minimize o risco de manipulação do jornalismo financeiro pelas fontes.
O caso da "OPA dos chineses sobre o Benfica" - a notícia de uma OPA suportada em fonte anónima a que se acrescentava o valor da oferta com fonte identificada e que acabou por se revelar falsa mas que permitiu a alguns ganharem dinheiro - tem servido de exemplo para ilustrar a necessidade de os jornalistas económicos e financeiros aceitarem a auto-imposição de algumas regras.
Aqui fica como exemplo o Código de Práticas do Financial Times.
Não encontramos ali a obrigação de o FT publicar os seus principais anunciantes e tenho dúvidas se é preciso ir tão longe.
O tema - é um de vários - está a ser debatido no domínio do Jornalismo Económico por iniciativa da Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (a polícia da bolsa) que desafiou os jornais a autoregularem-se criando um Código de Boas Práticas que reforce a transparência e minimize o risco de manipulação do jornalismo financeiro pelas fontes.
O caso da "OPA dos chineses sobre o Benfica" - a notícia de uma OPA suportada em fonte anónima a que se acrescentava o valor da oferta com fonte identificada e que acabou por se revelar falsa mas que permitiu a alguns ganharem dinheiro - tem servido de exemplo para ilustrar a necessidade de os jornalistas económicos e financeiros aceitarem a auto-imposição de algumas regras.
Aqui fica como exemplo o Código de Práticas do Financial Times.
Não encontramos ali a obrigação de o FT publicar os seus principais anunciantes e tenho dúvidas se é preciso ir tão longe.
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quinta-feira, 1 de maio de 2008
Doutoramento Honoris Causa em Museologia para Gilberto Gil
Depois de Marcelino dos Santos, a Universidade Lusófona distinguiu uma segunda personalidade com o grau de doutor honoris causa. Aconteceu no dia 16 de Abril, no Auditório Agostinho da Silva e os alunos da turma da noite de Comunicação e Jornalismo estiveram lá. Aqui fica o registo da notícia.
Gilberto Gil recebeu na Universidade Lusófona, em Lisboa, o doutoramento honoris causa em Museologia. "Os museus são casas vivas, casas de cultura, casas onde se pode sonhar", explicou ao receber o diploma. O Ministro da Cultura brasileiro, conhecido mundialmente como cantor e compositor, já criou 2500 museus, como o Museu da Maré, no Rio de Janeiro, e planeia fazer chegar estes espaços de cultura ao interior das favelas.
A cerimónia de doutoramento foi presidida por Mário Moutinho, reitor da universidade, e por Manuel Damásio, administrador do Grupo Lusófona, que descreveu o homenageado como sendo “uma figura marcante no espaço lusófono” e afirmou que o músico e ministro “equilibra como poucos a intervenção artística com a intervenção política”.
Alípio de Freitas, presidente da Associação José Afonso e amigo do Ministro da Cultura brasileiro, proferiu a intervenção laudatória e classificou Gilberto Gil como “o expoente máximo da música popular brasileira”, afirmando que o doutoramento honoris causa é "uma justa homenagem pelas suas qualidades como cidadão do mundo".
O recém-doutorado fez questão de sublinhar a sintonia entre Portugal e o Brasil, marcada pela presença na cerimónia do Ministro da Cultura português, José António Pinto Ribeiro. Depois de ironizar sobre o novo acordo ortográfico, desdramatizando polémicas, Gilberto Gil sublinhou que "a língua portuguesa é um notável património mundial da humanidade" que “estabelece pontes” e "une" os países lusófonos.
A cerimónia, que reuniu diplomatas, académicos e estudantes, terminou com música. Primeiro, foi Gilberto Gil que presenteou a plateia com a sua arte. À saída, foi a vez do Ministro da Cultura brasileiro ser surpreendido pela Samarituna, a tuna feminina da Universidade Lusófona, que tocou e cantou para o compositor baiano.
Gilberto Gil recebeu na Universidade Lusófona, em Lisboa, o doutoramento honoris causa em Museologia. "Os museus são casas vivas, casas de cultura, casas onde se pode sonhar", explicou ao receber o diploma. O Ministro da Cultura brasileiro, conhecido mundialmente como cantor e compositor, já criou 2500 museus, como o Museu da Maré, no Rio de Janeiro, e planeia fazer chegar estes espaços de cultura ao interior das favelas.
A cerimónia de doutoramento foi presidida por Mário Moutinho, reitor da universidade, e por Manuel Damásio, administrador do Grupo Lusófona, que descreveu o homenageado como sendo “uma figura marcante no espaço lusófono” e afirmou que o músico e ministro “equilibra como poucos a intervenção artística com a intervenção política”.
Alípio de Freitas, presidente da Associação José Afonso e amigo do Ministro da Cultura brasileiro, proferiu a intervenção laudatória e classificou Gilberto Gil como “o expoente máximo da música popular brasileira”, afirmando que o doutoramento honoris causa é "uma justa homenagem pelas suas qualidades como cidadão do mundo".
O recém-doutorado fez questão de sublinhar a sintonia entre Portugal e o Brasil, marcada pela presença na cerimónia do Ministro da Cultura português, José António Pinto Ribeiro. Depois de ironizar sobre o novo acordo ortográfico, desdramatizando polémicas, Gilberto Gil sublinhou que "a língua portuguesa é um notável património mundial da humanidade" que “estabelece pontes” e "une" os países lusófonos.
A cerimónia, que reuniu diplomatas, académicos e estudantes, terminou com música. Primeiro, foi Gilberto Gil que presenteou a plateia com a sua arte. À saída, foi a vez do Ministro da Cultura brasileiro ser surpreendido pela Samarituna, a tuna feminina da Universidade Lusófona, que tocou e cantou para o compositor baiano.
Redacção: Fabíola Papali, Manuel Lage e Miguel Lopes
Edição: Carla Rodrigues Cardoso
Géneros Jornalísticos
1º Ano – Turma N1 – Licenciatura em Comunicação e Jornalismo
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