Inglês, fotojornalismo, estágio curricular, horários diurnos compatíveis com um trabalho em part-time: são estas as novidades para o ano letivo 2012/13 da licenciatura em Comunicação e Jornalismo. Cinco anos após a abertura em 2007, a Direção do Curso fez um balanço, ouviu professores e alunos e introduziu as mudanças que fazem sentido. Assim, passam a existir aulas de inglês ao longo de cinco semestres, reservando-se o sexto para o fotojornalismo. Lança-se também a possibilidade de realizar um estágio curricular, integrado na avaliação do curso. Não menos importante – especialmente no contexto económico atual – os horários diurnos da Licenciatura em Comunicação e Jornalismo da Lusófona vão ser arrumados das 8.00 às 13.00, libertando as tardes para a eventual conciliação com um trabalho em part-time. A partir de Setembro, estudar jornalismo na Lusófona será uma aposta ainda melhor!
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Juntar sonhos ao jornalismo
Partilhamos aqui um texto da Sara Cabral, licenciada em Comunicação e Jornalismo, que está a fazer um interrail do qual vai dando notícia na Visão online.
Actualmente, conseguir vingar no mundo jornalístico não é fácil. O mercado está cheio e, como um dia me disseram, parece que “as redacções não precisam” de nós. Mas, ficar parado à espera que tudo nos caia aos pés não é, a meu ver, a solução ideal para conseguirmos mostrar que podemos ser bons profissionais na área para a qual estudámos. É na geração desenrascada que está o futuro, e não naqueles que se lamentam por estarmos todos, de facto, “à rasca”.
É, então, importante, mostrarmos trabalho mesmo sem nos pedirem, procurar portas abertas mesmo que estas nos pareçam trancadas. E esta pró-actividade deve começar logo na altura da faculdade, quando ainda há tempo para tudo, sem muitas preocupações, porque, quando terminamos e sentimos não só o calor da responsabilidade, como muitas das espectativas defraudadas, tudo se torna ainda mais complicado.
Desde que completei o curso de Comunicação e Jornalismo, na Universidade Lusófona, em Setembro de 2011, que não tenho parado, a troco de nada, ou quase nada. Faço-o por amor à camisola.
O meu último projecto encontra-se agora em desenvolvimento, para a Visão online – trata-se de uma série de crónicas de viagem, cujo objectivo é levar os leitores a percorrer a Europa comigo, de comboio. O interrail que estou a fazer era um sonho de pequenina, no qual vi a oportunidade de realizar, em meu nome, um plano jornalístico interessante. Foram muitos os contactos que tive que fazer até chegar às pessoas certas. Mas, quando as encontrei, não as pude deixar escapar. Encontrar alguém que dê uma oportunidade a uma (pseudo-) jornalista não é fácil e, muitas vezes, a luta acabou por ser desesperante – as faltas de resposta são constantes e a falta de informação também é muita. Mas, se actualmente, é até bastante cansativo, também é verdade que é muito recompensador. Muito mesmo.
Conseguir juntar pequenos prazeres pessoais a trabalhos para o jornalismo pode ser um pequeno truque válido para ingressar, aos pouco, na área. Ou, pelo menos, para sermos conhecidos no meio jornalístico – o que nos permite deixar de ser simples estagiários (quase) anónimos. O projecto que estou a desenvolver é só mais um pequeno extra que transporto na minha mochila, que me possibilita juntar a paixão de conhecer o mundo àquilo que espero que seja o meu futuro profissional. Os pequenos sacrifícios, se é que os posso chamar assim, que me obrigo a fazer para escrever este ou aquele texto, acabam por ser parte integrante da minha viagem. E, sem eles, isto não faria tanto sentido.
Acompanhem as aventuras desta que é A experiência de uma vida aqui.
Actualmente, conseguir vingar no mundo jornalístico não é fácil. O mercado está cheio e, como um dia me disseram, parece que “as redacções não precisam” de nós. Mas, ficar parado à espera que tudo nos caia aos pés não é, a meu ver, a solução ideal para conseguirmos mostrar que podemos ser bons profissionais na área para a qual estudámos. É na geração desenrascada que está o futuro, e não naqueles que se lamentam por estarmos todos, de facto, “à rasca”.
É, então, importante, mostrarmos trabalho mesmo sem nos pedirem, procurar portas abertas mesmo que estas nos pareçam trancadas. E esta pró-actividade deve começar logo na altura da faculdade, quando ainda há tempo para tudo, sem muitas preocupações, porque, quando terminamos e sentimos não só o calor da responsabilidade, como muitas das espectativas defraudadas, tudo se torna ainda mais complicado.
Desde que completei o curso de Comunicação e Jornalismo, na Universidade Lusófona, em Setembro de 2011, que não tenho parado, a troco de nada, ou quase nada. Faço-o por amor à camisola.
O meu último projecto encontra-se agora em desenvolvimento, para a Visão online – trata-se de uma série de crónicas de viagem, cujo objectivo é levar os leitores a percorrer a Europa comigo, de comboio. O interrail que estou a fazer era um sonho de pequenina, no qual vi a oportunidade de realizar, em meu nome, um plano jornalístico interessante. Foram muitos os contactos que tive que fazer até chegar às pessoas certas. Mas, quando as encontrei, não as pude deixar escapar. Encontrar alguém que dê uma oportunidade a uma (pseudo-) jornalista não é fácil e, muitas vezes, a luta acabou por ser desesperante – as faltas de resposta são constantes e a falta de informação também é muita. Mas, se actualmente, é até bastante cansativo, também é verdade que é muito recompensador. Muito mesmo.
Conseguir juntar pequenos prazeres pessoais a trabalhos para o jornalismo pode ser um pequeno truque válido para ingressar, aos pouco, na área. Ou, pelo menos, para sermos conhecidos no meio jornalístico – o que nos permite deixar de ser simples estagiários (quase) anónimos. O projecto que estou a desenvolver é só mais um pequeno extra que transporto na minha mochila, que me possibilita juntar a paixão de conhecer o mundo àquilo que espero que seja o meu futuro profissional. Os pequenos sacrifícios, se é que os posso chamar assim, que me obrigo a fazer para escrever este ou aquele texto, acabam por ser parte integrante da minha viagem. E, sem eles, isto não faria tanto sentido.
Acompanhem as aventuras desta que é A experiência de uma vida aqui.
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