quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Crianças sobredotadas recusam aprender com a escola


Muitas das crianças sobredotadas recusam-se a ir à escola porque consideram que aprendem mais com os livros e programas de televisão do que com a matéria estipulada no ensino escolar, afirma Alberto Rocha, presidente da ANEIS - Associação Nacional para o Estudo e Intervenção na Sobredotação.

Rocha acredita que, para estes alunos se sentirem integrados e consigam tornar o ensino escolar útil, os professores e escolas terão de fazer um esforço adicional.

Nesta sexta-feira e sábado, vai decorrer em Braga o congresso internacional "Sobredotação e talento: atenção da escola à diversidade". Como consequência deste, Alberto Rocha disse à agência Lusa que "muitos alunos dizem que a escola não lhes interessa porque não aprendem mais do que aprendem nos livros, nos programas e nos temas que gostam", e acrescentou que esta situação está a acontecer com "alguma frequência e começa a preocupar".

Também os pais estão preocupados com esta situação, e pedem ajuda à associação para que esta estabeleça uma ponte com o estabelecimento de ensino, no sentido de perceber o que se passa e consiga motivar as crianças para regressarem à escola.

Por vezes, a identificação de um sobredotado é feita através da determinação do Quociente de Inteligência, que para muitos é um indicador posto em questão. Algumas estimativas apontam que, três a cinco por cento das crianças e jovens portugueses sejam sobredotados. Para Alberto Rocha, estes números já justificavam a existência de uma legislação especifica.

Fonte: Diário de Noticias
Melissa, Raquel e Ignacio

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